Reunidos no Congresso do partido, os petistas de São Paulo disseram nessa sexta-feira (19) que aguardam que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) decida nas próximas semanas se será candidato à presidência da República ou ao governo de São Paulo.
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), apontado como uma das alternativas para a disputa do governo caso Gomes continue a concorrer ao Planalto, disse que espera uma definição ao longo de março. “Nós temos que esperar. Nas águas de março haverá uma definição. A eleição em São Paulo será difícil, mas temos uma chance porque o PSDB deixou brechas na educação, na questão das enchentes e não fez uma política social criativa”, avaliou.
A mesma opinião tem a ex-ministra do Turismo, Marta Suplicy, que disse não estar preocupada a que cargo concorrerá nesse ano. O importante, segundo ela, é ajudar na eleição da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. “Essa é a oportunidade mais forte dos últimos 20 anos para o PT chegar ao governo de São Paulo. E acho que é real”, analisou a petista, que também pode concorrer ao governo caso Ciro Gomes não aceite a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a eleição paulista.
Aguardando a definição, Marta e Mercadante elogiam Ciro Gomes e dizem que ele é capaz para governo o maior estado do país. “Se o Ciro tiver a disposição de ser candidato em São Paulo ele terá nosso total apoio. Se ele não for o PT tem bons nomes. Acho que ele fez um bom governo no Ceará, foi um bom ministro da Integração Nacional no governo Lula,foi muito leal ao nosso projeto. Acho que ele está bem preparado para governar São Paulo”, disse Mercadante.
Questionada sobre o programa partidário do PSB, veiculado na quinta-feira (18), que apresenta o Ciro Gomes como candidato ao Palácio do Planalto, Marta disse que essa possibilidade não é um incômodo para o PT e nem significa que o deputado não possa mudar de ideia. “Ele fez um programa de acordo com o que ele está pleiteando agora. O que não quer dizer que ele não mude de posição daqui umas semanas”, argumentou a petista.
Alianças
Pela manhã, os petistas aprovaram a resolução sobre a política de alianças que garante a possibilidade de construção de chapas pelo país com todos os partidos que compõem a base aliada do governo Lula no Congresso.
O texto aprovado também dá autonomia para os diretórios estaduais fecharem suas próprias alianças, mas permite que em caso de divergência local o diretório nacional dê a palavra final sobre o arranjo eleitoral.
G1
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