O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), voltou a abrir portas para o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) se incorporar ao bloco governista para disputar a prefeitura de Campina Grande, pelas oposições em 2024, mas também lembrou que dentro do grupo há a senadora Daniella Ribeiro (PSD). O gestor ressaltou que nenhum dos dois, até agora, disse abertamente que seria candidato e alertou que tudo depende de uma construção.
“Nós estamos trabalhando em Campina Grande para construir um nome que agregue o maior número possível de partidos e de segmentos e entendam que a nossa posição política de centro-esquerda é importante ser mantida no estado. Eu tenho uma boa relação pessoal com Romero, mas ele nunca me disse que é candidato, eu nunca tratei dessa pauta com ele sobre candidatura em CG, isso não quer dizer que não vá tratar. Pode surgir oportunidade e a gente vá tratar, mas até agora eu não tratei sobre essa pauta com ele, então não emito opinião em cima de especulação ou expectativa. Romero fez uma boa gestão à frente da PMCG, basta ver a votação que ele teve enquanto deputado federal, então o povo deve ter gostado”, pontuou.
Questionado se Romero mostrasse interesse em encabeçar a disputa, já teria garantido seu apoio, João deixou claro que tudo depende de construção e que não há apoio incondicional a quem quer que seja. “Depende da construção. Não existe esse apoio incondicional, o que existe é a possibilidade de se sentar e se discutir. Eu continuo dizendo, nunca ouvi dele dizendo que ele quer ser candidato a prefeito e é preciso que a gente escute dele se tem essa pretensão ou não”, pontuou.
No tocante ao nome de Daniella, João ressaltou que, assim como Romero, a parlamentar até agora não disse que seria candidata, mas, em sendo não teria dificuldade de apoiá-la. “Não tenha dúvida. Daniella pelo trabalho que está fazendo no Senado, por ser uma senadora que hoje é presidente da Comissão de Orçamento do Senado, as pessoas não tem ideia da dimensão do que é uma função dessa. O Senado aprova o orçamento do país, e no Senado quem é a presidente é Daniella, mas é preciso que haja uma decisão pessoal, tanto dela quanto por parte de Romero”, emendou.
As declarações foram dadas à imprensa nesta sexta-feira (22).
PB Agora