O deputado estadual Jessé Lopes (PSL-SC) afirmou pelas redes sociais que movimento feminista tirou o direito da mulher de ser assediada. “Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser assediado(a)? Massageia o ego”, escreveu Lopes no Facebook.
“Após as mulheres já terem conquistado todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens, hoje as pautas feministas visam em seus atos mais extremistas TIRAR direitos. Como, por exemplo, essa em questão, o direito da mulher poder ser ‘assediada’ (ser paquerada, procurada, elogiada…)Parece até inveja de mulheres frustradas por não serem assediadas nem em frente a uma construção civil.”, completou o deputado.
Pelas redes sociais, Lopes fez uma série de postagens criticando as ações dos movimentos feministas para o carnaval — que ele chamou de “politicamente correto”. Entre as críticas, está a cartilha da Defensoria Pública do Ceará contra o uso de fantasias religiosas ou racistas, como a “Nega Maluca”, muçulmanos e indígenas; e também a produção de tatuagens temporárias com os dizeres “Não é não” — uma campanha que visa combater o assédio no carnaval. Segundo Lopes, a tatuagem tem o intuito de “confundir as pessoas entre o limite do que é assédio e do que é um simples ‘dar em cima’ (logo logo, ser homem será crime)”.
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Redação com Congresso em Foco
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