O projeto do deputado estadual Chió (Rede) que prevê a proibição do manuseio, da queima e da soltura de fotos em eventos realizados com animais ou próximos a áreas que tenham bichos, desembarcou na Assembleia Legislativa da Paraíba essa semana e já começa a gerar polêmica. Isso porque a proposta abrange vaquejadas e até cavalgadas.
Segundo Chió, os seres humanos devem compreender que não estão sozinhos no mundo planeta, e também precisam respeitar os animais.
“Os animais têm uma sensibilidade auditiva muito forte e é preciso que nós, seres humanos, diga a sociedade que não estamos sozinhos nesse planeta e precisa respeitar a questão dos animais. Em eventos como esses, inclusive, alguns animais se espantam e provocam acidentes, é muito problemático isso, e para evitar problemas a gente teve essa iniciativa”, justificou.
O projeto, inclusive, prevê uma multa que varia de 500 a 2000 UFIR (Unidade Fiscal de Referência) para quem descumprir a proibição.
Para o deputado estadual Doda de Tião (PTB), que é ligado ao movimento das vaquejadas, a proposta do colega é inócua, já que não é comprovado que cavalos ou animais de vaquejada sofram com audição sensível. Esse estudo abrange apenas a raça canina. Ele lembrou, inclusive, que na Paraíba, através de um projeto de sua autoria, a vaquejada agora é considerada um esporte.
“Eu sou contra esse projeto, uma que o cavalo não é tão sensível assim ao som, quem é sensível ao som são os cachorros, em vaquejada não tem cachorro. Eu sou contra. Eu acho que tem mais coisa importante pra gente ver do que esse projeto aí”, disse.
E continuou: “Tem um projeto nosso que torna a vaquejada como esporte na Paraíba. Foi o segundo estado que conseguiu esse título e acho que não precisa dessa lei para vaquejada ou para cavalgada. O animal que é sensível a som é o cachorro”.
PB Agora