POLÊMICA: Pré-candidata a prefeita de Cajazeiras é acusada de falsificar diploma para aumentar salário no funcionalismo público

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A pré-candidata a prefeita de Cajazeiras e ex-secretária de Educação, Corrinha Delfino, está envolvida em uma polêmica após a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) atestar que o diploma de mestrado em Educação apresentado por ela é falsificado. O diploma foi utilizado para progressão funcional na administração pública.

O documento, assinado por Denise Ayres, Coordenadora Geral da Universidade Aberta do Brasil (UAB/Unifesp), foi obtido pelo Blog Conversa Política, do Jornal da Paraíba, Segundo Ayres, a Unifesp não oferece cursos de mestrado, apenas de Extensão e Especialização. Além disso, o decreto mencionado no diploma não se refere a nenhum curso específico da Unifesp.

Outro ponto levantado pela coordenadora é que as professoras Simone Pereira Benck e Helena Takako Abe, cujos nomes constam no diploma como Diretora de Pós-graduação e Pró-reitora, respectivamente, não fazem parte do quadro docente da Unifesp.

Denúncia da Oposição

A investigação sobre a validade do diploma foi iniciada pela Câmara Municipal de Cajazeiras, após uma denúncia do vereador Alysson Américo de Oliveira. Ele afirmou que Corrinha apresentou um certificado de mestrado da Absolute Christian University (ACU), na Flórida, EUA, que não é reconhecido pelo Ministério da Educação e pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Esse diploma teria sido utilizado para aumentar seu salário de R$4.750,00 para R$16.626,00 quando exercia o cargo de secretária da Educação.

A resposta da Unifesp foi anexada a uma denúncia formalizada pela Câmara Municipal ao Ministério Público Federal (MPF). O legislativo municipal considerou a situação grave, destacando que a progressão funcional de Corrinha resultou em um acréscimo de 25% em sua remuneração, conforme a Lei Municipal nº 1.584/2005, que trata do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação do Município de Cajazeiras.

O caso também foi encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado para investigação. Além da suspeita de uso de diploma falso, Corrinha enfrenta acusações de acumulação ilegal de cargos, recebimento indevido de pagamento da Prefeitura de Cachoeira dos Índios e tripla acumulação de funções entre 2011 e 2014.

Resposta de Corrinha

Em entrevista a uma rádio local no final de maio, Corrinha Delfino defendeu-se das acusações, afirmando que realizou seu mestrado no exterior e revalidou o diploma através da UAB/Unifesp. “Talvez a oposição só saiba que Corrinha tem esse diploma internacional fora do Brasil, mas Corrinha revalidou no Brasil. Recebi o certificado depois de defender a TSE de mestrado no dia 7 de fevereiro de 2022”, declarou.

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