xA Polícia Federal escreveu, em documento enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que as provas obtidas na investigação sobre desvios no Ministério do Meio Ambiente já são suficientes para configurar a prática de pelo menos dois crimes por parte do presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, os de facilitação ao contrabando e advocacia administrativa (favorecimento de interesses particulares dentro do governo). A PF também aponta que há ‘fortes indícios’ do envolvimento do ministro Ricardo Salles, mas que necessitam de aprofundamento.
O conjunto de provas da Operação Akuanduba, deflagrada na quarta-feira passada, inclui relatos de reuniões com madeireiros, alterações nas regras de fiscalização, mensagens de WhatsApp, depoimentos de testemunhas e movimentações financeiras atípicas, que atingem o próprio ministro Ricardo Salles. Após apresentar os detalhes de toda a investigação conduzida até aqui, o delegado relata que o conjunto probatório aponta para a participação de Salles nos crimes.
Redação com O Globo