A poluição sonora, hoje é um dos piores danos a saúde dos pessoenses é o que aponta levantamento de ocorrências de chamados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam) de janeiro a novembro de 2019. Do total de 3.737 denúncias, 2.029 foram de casos de poluição sonora, 255 de poluição atmosférica e 214 de esgoto clandestino.
Os dados apontam que em apenas cinco minutos no centro da capital fica quase impossível a comunicação por conta da poluição sonora, provocada pelo barulho de buzinas, carros de som, altofalantes. De acordo com a Semam, a emissão sonora é permitida considerando a área, de acordo com o Código Municipal de Meio Ambiente, por meio do Decreto nº 4.793, de 21 de abril de 2003. Por exemplo, se em um determinado bairro temos casas e hospitais, essa área é considerada zona diversificada. Para zona residencial é permitida a emissão de 45 a 55 decibéis, já a zona diversificada, de 50 a 65 decibéis e em zona industrial, de 60 a 70 decibéis.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Abelardo Jurema Neto, “Trabalhamos com geógrafos e biólogos que têm pleno domínio da legislação e são capazes de aplicar multas e notificações, sempre atentos aos critérios, verificando o tamanho do dano ambiental. É importante salientar ainda que esses fiscais também atuam como educadores ambientais e nas nossas abordagens os infratores são sempre informados sobre a melhor forma de tratar resíduos, destinação adequada, construção de fossas sépticas onde não há rede coletora de esgotos e ainda sobre o que determina a lei”, finalizou.
Redação