O cenário político em Campina Grande sofreu uma reviravolta significativa com as recentes declarações do vereador Márcio Melo (PSD), recém-efetivado na Câmara Municipal após sua passagem pela Urbema, empresa vinculada à prefeitura local. Márcio, primo do ex-prefeito Romero Rodrigues, surpreendeu ao revelar sua adesão ao G6, grupo de parlamentares que não integra oficialmente nem a base do prefeito Bruno Cunha Lima nem a bancada de oposição.
Em uma de suas primeiras intervenções na Câmara, Márcio Melo destacou sua posição dentro da bancada “romerista” e justificou a escolha pelo G6 com críticas contundentes à falta de diálogo e liderança na base governista. Segundo o vereador, o grupo pode se transformar em “G mais” no futuro.
Em entrevista à imprensa, Márcio expressou suas razões para a mudança: “É uma bancada que a gente já chega dialogando, conversando, combinando e discutindo o que for melhor para a cidade.” Ele ressaltou a falta de união na bancada governista e criticou o líder escolhido pelo prefeito Bruno, Luciano Breno, por sua suposta falta de diálogo e liderança efetiva.
O vereador enfatizou seu compromisso com a representação direta do povo, afirmando que sua decisão de se unir ao G6 é pessoal e visa garantir autonomia, liberdade e, acima de tudo, respeito. Ele deixou claro que qualquer decisão que tomar terá a chancela do ex-prefeito Romero Rodrigues, sublinhando sua lealdade ao líder político.
A mudança de Márcio Melo adiciona mais complexidade ao cenário político local, enquanto o G6 ganha força com a adição de um representante que busca uma abordagem mais participativa e alinhada com as demandas da comunidade. O futuro da dinâmica política em Campina Grande permanece incerto diante desses acontecimentos recentes.
Redação