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PPS vai pedir ao TCU devassa nos cursos de qualificação do MT

O PPS vai pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria completa nos convênios do Ministério do Trabalho destinados a cursos de qualificação profissional. Levantamentos preliminares da Controladoria Geral da União (CGU) e denúncias veiculadas pela imprensa na última semana apontam para possíveis irregularidades em contratos da pasta com entidades ligadas ao PDT, do ministro Carlos Lupi, que não teriam condições de executar o trabalho. O resultado disso seria a falta de prestação de contas, atrasos e má qualidade dos cursos.

Para que o TCU possa dar início a essa apuração, o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PR), protocola nesta terça-feira (27/09), na Câmara, uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC). O requerimento precisa ser aprovado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para que o tribunal comece a analisar os contratos.

“A ação do TCU é urgente e necessária para impedir que mais um ministério do governo do PT vá parar nas páginas policiais devido a desvios de dinheiro público. Não queremos que aconteça no Ministério do Trabalho o mesmo que ocorreu com a pasta do Turismo, onde vários servidores foram presos pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público por formarem uma quadrilha da corrupção”, alertou o líder do PPS.

A denúncia

Segundo reportagens veiculadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, entidades como a Federação Nacional de Mototaxistas e Motofretistas (Fenamoto), presidida por Robson Alves Paulino, filiado ao PDT; a Associação Goiana de Atualização e Realização do Cidadão (AGA); e o Sindicato dos Oficiais Alfaiates, Costureiras e Trabalhadores nas Indústrias de Confecção de Roupas e de Chapéus de Senhoras do Rio de Janeiro não teriam estrutura própria, estariam terceirizando a capacitação e oferecendo cursos de péssima qualidade.

No domingo, o jornal mostrou que cargos da cúpula do ministério são ocupados por integrantes do comando do PDT. Mesmo depois da exoneração do tesoureiro do partido, Marcelo Panella, da função de chefe de gabinete do ministro, em agosto, ainda restam dez dirigentes entre os principais assessores de Carlos Lupi, além do presidente da Fundacentro.


Assessoria

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