O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) vai aguardar a primeira parcela do Fundo de participação dos Municípios (FPM) para definir como irá efetuar o pagamento dos salários atrasados dos servidores da Prefeitura de Campina Grande. A primeira cota do Fundo entrará nas contas na próxima quinta-feira.
Ele informou que uma das alternativas para pagar os atrasados seria o parcelamento. “A folha de janeiro nós vamos pagar literalmente em dia, se tiver condições poderemos até antecipar, e depois vamos pagar uma parte do mês de dezembro dos efetivos, pois não é possível pagar de forma integral. Porém, antes, vamos ver o quantitativo do FPM do dia 10”, declarou. O tucano informou que irá tentar vender a folha de pagamento, e que para isso, instituições bancárias estão sendo procuradas, no intuito de encontrar a melhor proposta.
Já na quinta-feira, às 16h00, o prefeito tem uma reunião marcada com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab). O orgão quer que a Prefeitura faça um empréstimo para quitar os salários em atraso. “O Sintab veio com essa proposta, eu informei ao presidente que a Prefeitura está com o nome sujo, e foi incluída no Cadin, no Siaf, e não pode contrair empréstimo. Hoje, entramos com uma ação na Justiça Federal para que a Prefeitura possa voltar a ter condições de contratar recursos”, revelou.
Romero disse que o débito do município com empréstimos consignados é superior a R$ 1,4 milhão, e que a Prefeitura ainda deve três meses de salários aos prestadores de serviços e aos que fazem o Fundo Municipal de Saúde. “Ainda temos a dívida do vale transporte, que desde outubro que não é pago, o vale compra e os fornecedores”, lembrou.
Em entrevista ao Correio Debate (98FM), ontem, Romero que todas as linhas telefônicas móveis e fixas pertencentes à Prefeitura Municipal de Campina Grande foram cortadas por falta de pagamento. O ‘caos administrativo está instalado em todas as repartições’, comentou o prefeito.
Segundo o tucano, há meses que a gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo não efetuava o pagamento das contas e em virtude do atraso, a companhia de telefonia interrompeu o serviço. “Tantos os telefones fixos como os celulares institucionais estão sem funcionar. Além disso, estamos sem internet na prefeitura e não temos como nos comunicar. Estamos isolados”, desabafou o tucano.
O prefeito adiantou que há também atrasado no pagamento das casas que foram alugadas para as famílias das áreas de risco da cidade. Outro problema detectado foi com relação aos carros alugados que prestam serviço ao governo municipal. “Por conta o débito, estamos sem carro pra andar. Estou me descolando com o meu veículo particular, porque a prefeitura não dispõe de logística para trabalhar por conta os inúmeros atrasos de pagamento”, frisou o gestor.
Redação com Jornal Correio
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