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Prefeito de CG vê impossibilidade de fiscalização do passaporte da vacinação de forma equânime nos 223 municípios da Paraíba

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, demonstrou preocupação com a possível incapacidade do estado de fiscalizar a exigência da apresentação do ‘passaporte da vacina’ em todos os estabelecimentos previsto no decreto estadual. O gestor sinaliza para sanção de uma lei aprovada na Rainha da Borborema proibindo a apresentação do comprovantes.

Para Bruno, quem edita a lei precisa ter força de fiscalização. “Na minha visão, quando se faz um decreto, é preciso ter capacidade de fiscalização ou então será apenas mais uma lei morta que não sai do papel. Eu acho muito difícil que o Estado tenha capacidade de fiscalizar 223 municípios”, argumentou o prefeito.

Bruno teme que a exigência do ‘passaporte sanitário’ passe a valer apenas para alguns e não para todos. “Adianta criar uma lei que funcionará pra uma parte e pra outra não? Adianta criar uma lei que vai funcionar pra Campina, mas que não vai funcionar pra Queimadas? É esse tipo de debate que precisa ser feito agora”, analisou Cunha Lima.

PB Agora

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