Em meio a crise econômica e a escassez de água, a Prefeitura de Campina Grande, tenta driblar as adversidades e realizar mais uma edição do Maior São João do Mundo. A festa foi aberta ontem pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB), mais não deve ter o mesmo brilho das edições anteriores.
Para tenta driblar a crise causada pela seca, Romero perfurou um poço artesiano no Parque do Povo, e reduziu significativamente, a grade de shows. Artistas famosos como Fagner, Santana, e Alcimar Monteiro, ficaram de foram da festa.
Ao abrir a edição 2015 do São João, o prefeito Romero Rodrigues registrou que esse ano, apesar das crises de ordem hídrica e financeira, a festa vai superar as adversidades com organização, seriedade e dedicação.
“Vamos realizar o evento com a mesma grandeza de 2013 e 201” discursou.
Em meio a crise a organização do evento, procura alternativas para superar as adversidades e garantir os 31 dias de arrasta pé. O São João foi aberto um dia antes da Companhia de Água Esgoto da Paraíba (CAGEPA), ampliar o racionamento em Campina Grande e demais cidades abastecidas pelo açude Epitácio Pessoa em Boqueirão.
Mesmo com a prefeitura sem dinheiro, com o crescimento da violência e os barraqueiros do Parque do Povo insatisfeitos com as altas taxas cobradas, o ponta pé inicial foi dado. O layout do Parque do Povo foi mantido..
Se onde falta dinheiro tem que sobrar criatividade. Entretanto, os forrozeiros que compareceram ao Parque do Povo no noite de abertura, garantem que este ano, a festa não traz novidades. A programação é praticamente a mesma. A decoração, idem – aliás, na cidade não tem nada além de bandeirolas. Nada de fogueira gigante, nada de balões coloridos, nada de novo.
Dificuldades a parte, o São de Campina que trava uma luta histórica com o de Caruarú, mais uma vez terá 31 dias de festa, e representará um gasto alto a PMCG que gastou, só em 2014, quase R$ 100 milhões com servidores comissionados, segundo divulgou esta semana o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE-PB; que tem quase 3 mil prestadores de serviço na folha.
Alguns vereadores da oposição, e até a população, reclamam da falta de recursos da prefeitura para reabrir os restaurantes populares e cozinhas comunitárias fechados;. Eles lembram que hoje o município não consegue abastecer os postos de saúde com remédios suficientes; além de não conseguir concluir as obras que vieram da gestão passada e que estão paralisadas; e pagar um salário decente aos servidores da saúde que estão em greve.
PBAgora