Principal “pétala” do jardim dos girassóis em Campina Grande, o presidente do Partido Socialista Brasileiro em Campina Grande (PSB), Fábio Maia, garantiu que a permanência do DEM do ex-senador Efraim Morais na base do governador Ricardo Coutinho já era esperado. Maia não quis comentar da decisão do deputado Domiciano Cabral, que preferiu romper com RC e manifestar o apoio a candidatura ao governo do senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (10), à Rádio Caturité, Fábio Maia, disse que a decisão de Efraim Morais de continuar no governo, vista pelos socialistas como natural, devido a proximidade do DEM com o Palácio da Redenção. Segundo ele, apenas o PSDB optou em romper com o governo socialista.
"Eu acredito que era esperado que todos continuassem. Seria, inclusive, natural. Isso era previsível que na reeleição houvesse a caminhada de todos. Até agora, só o PSDB que não está conosco", disse o socialista
O anúncio do DEM foi feito ontem pelo presidente estadual da sigla, Efraim Morais, que até março ocupava a pasta da Secretaria de Infraestrutura da Paraíba. Até então, o partido tinha uma caminhada política junto com o grupo do senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Sobre a recente exoneração de servidores comissionados do governo do Estado, Fábio afirmou que "quem deve estar numa gestão são pessoas que acreditam nela e querem que ela continue".
Em relação a chapa proporcional, Fábio Maia, reafirmou que existem nomes como Adriano Galdino, Belinha, Ricardo Barbosa, para compor o quadro para as vagas na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano. Porém a estratégia do partido é manter o foco na reeleição do governador Ricardo Coutinho.
– Quando chegar a eleição temos que pensar em continuar o governo, mas ao mesmo tempo naqueles que vão tomar conta na frente de uma campanha, e nos que pensam em ter uma candidatura própria em nível de proporcionalidade, para que não seja nenhum nome desmerecido – disse o socialista.
Segundo ele, em Campina Grande, Ricardo Coutinho não terá muitas dificuldades com relação a estratégia da oposição em afirmar que na cidade não existem obras do governo estadual.
PBAgora