O presidente do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macêdo, acusou o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Adriano Galdino (PSB) de pregar a desagregação na base governista. O petista criticou o posicionamento do parlamentar na crise que envolve os socialistas.
“Eu tenho visto as falas do presidente Adriano Galdino, não é fala de quem quer agregar, não o conheço, tive pouco com o presidente. Tenho respeito pelo presidente, o PT votou nele, e esteve com ele inclusive para o dois biênios. Mas eu acho que as falas dele são falas de quem não agrega. São falas de quem não quer construir a unidade nesse campo, e não tem responsabilidade. Inclusive ele diz que pode ir para qualquer partido” afirmou.
Jackson ainda ressaltou que a posição do PT foi fundamental para a eleição de Galdino no comando da Casa de Epitácio Pessoa.
O dirigente defende que o PT continue na base do governador João Azevedo (PSB). No entanto, ele deixou claro, que defende o nome do ex governador Ricardo Coutinho (PSB), para liberar o enfrentamento ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Ele revelou que essa semana foi muito cobrado pelos diretórios do partido para que o PT tomasse uma decisão sobre essa questão do PSB.
“O que nós queremos deixar claro é que o PSB lidera um bloco aqui no estado, um bloco do campo democrático popular, um partido hegemônico, que lidera esse campo e com a crise que a afeta o PSB, com certeza afeta diretamente os demais partidos que integram esse bloco “disse.
Ele disse que achar que essa crise não afeta os outros partidos não é verdade. No entendimento do petista, a crise afeta diretamente os outros partidos.
“Para você ter uma ideia, em 2010, quando o PT apoiou o MDB na Paraíba eu abri uma dissidência pública no PT e apoiei a candidatura de Ricardo. Então é um projeto que está dando certo na Paraíba e que eu acho que é importante a gente construir de forma coletiva” argumentou.
O PT segundo ele, tomou uma decisão de achar que qualquer tipo de movimento que rache esse campo só favorece os adversários na cidade, e favorece o bloco conservador liderado pelo PSL, pelo Patriotas, pelo PSDB, e pelo PV do prefeito Luciano Cartaxo.
“Eu não quero me meter nas questões internas dos partidos, mas eu quero dizer que isso afeta as outras agremiações” disse
Severino Lopes
PB Agora