O almoço de confraternização entre a oposição na Paraíba, realizado nessa segunda-feira (23), gerou repercussão no meio político estadual. O encontro, que aconteceu no apartamento do ex-senador Efraim Morais (União), na praia de Camboinha, em Cabedelo, reuniu nomes como os senadores Efraim Filho (União) e Veneziano Vital (MDB), o ex-senadore Cássio Cunha Lima (PSDB), o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), além de prefeitos, como o de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União), o prefeito de Santa Rita, Emerson Panta (PP), a deputada estadual Jane Panta (PP), os deputados federais Gilberto Silva (PL) e Ruy Carneiro (Podemos), e deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Paraíba.
A repercussão mais contundente veio do presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, que utilizou as redes sociais para criticar o encontro.
“Com uma única exceção, esse é o time que não estará no palanque de Lula em 2026. SÃO ADVERSÁRIOS! E ainda tem gente do PT da Paraíba que queira aparecer nessa foto. Tou fora!”, escreveu Jackson. Sobre a exceção, possivelmente Jackson fez referência ao senador Veneziano Vital, único presente no encontro que é aliado do presidente Lula, porém adversário do governo estadual.
A declaração de Jackson também alfinetou setores do PT que fazem oposição ao prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e ao governador João Azevêdo (PSB), ambos aliados do governo federal. Macêdo, que defende a união interna do partido para as eleições de 2026, destacou que o ideal seria evitar divisões e reforçar um palanque único em torno de Lula.
A fala de Jackson Macêdo evidencia uma possível tensão latente no PT paraibano. Enquanto o presidente estadual busca consolidar alianças com os principais apoiadores de Lula no estado, uma ala dissidente dentro do partido tem resistido a essa estratégia.
PB Agora
