O presidente do PT da Paraíba, Jackson Macêdo, se manifestou de forma contundente nas redes sociais sobre o atentado ocorrido na noite de ontem em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu post, Macêdo pediu “prisão para o chefe dos terroristas”, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem responsabiliza pelo clima de radicalização no país. O atentado, realizado por um homem que se suicidou após explodir uma bomba nas imediações da Corte, gerou fortes reações nas esferas políticas, e Macêdo usou o episódio para reforçar sua crítica ao legado do ex-presidente.
Em sua postagem, Jackson Macêdo fez referência a uma charge em que o ex-presidente Bolsonaro é retratado como o responsável direto pelo atentado. “Sem anistia, prisão para o chefe dos terroristas”, escreveu o presidente do PT paraibano, sugerindo que a violência política e os ataques às instituições democráticas no Brasil estão diretamente ligados ao discurso de ódio e ao comportamento de figuras políticas como Bolsonaro.
Macêdo também enfatizou que o episódio não deve ser tratado como um “caso isolado”, alertando para os riscos que o país corre caso não se adote uma postura firme contra os atos violentos e golpistas. “Quantos casos isolados serão necessários? Quantas pessoas ainda vão sofrer, feridas ou mortas, até que possamos debater de fato o que esses golpistas têm feito no país?”, questionou o dirigente petista, referindo-se ao contexto político do país desde os ataques de 8 de janeiro, quando manifestantes radicais invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Em sua fala, o presidente do PT da Paraíba criticou duramente a condução política do ex-presidente Bolsonaro, afirmando que ele “flertou com o golpe” durante seu governo e que agora “criou um exército de imbecis e fascistas” que têm recorrido à violência para “aniquilar as pessoas”. Segundo Macêdo, a recente revelação de que o alvo principal do atentado seria o ministro do STF Alexandre de Moraes reforça a gravidade do momento. “O depoimento da ex-mulher do terrorista revelou que o alvo principal era o ministro Alexandre de Moraes. Isso não pode ser ignorado”, afirmou.
O dirigente petista também cobrou respostas rápidas e contundentes das autoridades, defendendo que a justiça brasileira não deve apenas punir os executores dos atentados, mas também os financiadores e líderes intelectuais desses movimentos radicais. “Ou a justiça coloca na cadeia os líderes desses movimentos, principalmente quem financia, seja do ponto de vista financeiro ou intelectual, ou teremos mais casos como esse no futuro”, alertou Macêdo, destacando que a democracia brasileira, embora jovem, precisa ser defendida com firmeza.
Macêdo concluiu com um apelo para que as instituições democráticas do Brasil respondam à altura da gravidade dos acontecimentos. “As instituições precisam agir com urgência, ou veremos casos ainda mais graves no futuro”, afirmou, reforçando a necessidade de proteção à democracia e ao Estado de Direito no país.
O atentado em frente ao STF e as declarações de Macêdo ampliam o debate sobre a crescente polarização política e o uso de violência como forma de protesto. O episódio reforça também as tensões que ainda marcam a política brasileira, com figuras do campo político de direita sendo cada vez mais associadas a grupos extremistas e atos antidemocráticos.
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