Presidente do PT/PB reage à crítica de bolsonarista sobre uso de arma não letal pela polícia: “Questão gira em qualificar a polícia”

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Em entrevista ao portal PB Agora, nesta segunda-feira (09), p presidente estadual do PT na Paraíba, Jackson Macedo, reagiu às críticas do deputado federal Cabo Gilberto (PL/PB) à proposta do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, de adoção de armas não letais para a polícia. A sugestão do ministro prevê que os policiais usem, inicialmente, equipamentos como gás de pimenta e taser antes de recorrerem à arma de fogo, caso enfrentem traficantes fortemente armados.

Em uma postagem nas redes sociais, Cabo Gilberto endossou a crítica de Gonçalves e se posicionou contra a proposta, alegando que a medida poderia comprometer a segurança dos policiais e da população. “Como o ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, pretende combater o crime? Com flores e discursos vazios?”, endossou o cabo.

Em resposta, Jackson Macedo afirmou que o debate sobre a segurança pública deve ser mais profundo do que apenas armar ou desarmar a polícia. Para ele, o foco principal deve ser a qualificação dos profissionais da segurança pública para que possam agir de maneira mais eficiente e com menos excessos.

“Acho que o debate não é desarmar a polícia, nem armar a polícia, o debate é qualificar o trabalho da polícia, porque os excessos estão acontecendo de forma permanente, de modo muito especial em São Paulo”, comentou Macedo. Ele ressaltou que, atualmente, muitos policiais não estão preparados para lidar com a criminalidade de forma adequada, o que resulta em ações mais agressivas e, muitas vezes, em injustiças contra cidadãos inocentes.

O presidente do PT na Paraíba também destacou a importância do uso das câmeras para registrar abusos cometidos por policiais, já que os excessos muitas vezes são expostos ao público através das filmagens feitas pela população. Para Macedo, é fundamental que o debate sobre segurança seja voltado para o aprimoramento dos métodos de treinamento e qualificação dos profissionais de segurança pública.

“O debate principal nesse momento não é se deve armar a polícia, desarmar a polícia, o debate é você ter uma polícia que seja armada mas que tenha a qualificação necessária para o seu trabalho no dia a dia”, afirmou.

 

PB Agora

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