O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, José Ricardo Porto, voltou a cobrar bom senso, não apenas de partidos e candidatos como também de eleitores nessa reta final de campanha eleitoral a fim de conter a propagação do coronavírus e, consequentemente, a infecção de mais pessoas.
De acordo com o desembargador, os juízes eleitorais seguem com sua autonomia para decidir sobre as ações de campanha que devem sofrer restrições, no entanto, a justiça eleitoral tem o dever de fazer as ponderações em virtude da ampliação do decreto de calamidade pública assinado pelo governador João Azevêdo (Cidadania).
“Os juízes eleitorais têm plena e total autonomia para decidir, mas fizemos algumas ponderações em virtude do decreto de calamidade pública que foi assinado pelo governador em razão do avanço da covid-19, notadamente no interior do estado e no sertão. Nossa preocupação é muito grande e caso esse clima de carreata, comícios, arrastões, e outras atividades, não sejam respeitados, a população tem que contribuir com isso, após as eleições a propagação do vírus que ficará com as pessoas irá transbordar de forma fora de controle após o pleito. Mas acredito no bom senso, no equilíbrio, na sensatez de todos e principalmente dos candidatos para que eles evitem aglomerações, porque o vírus segue firme e forte”, explicou.
Atualmente os climas mais acirrados de campanha estão sendo registrados nas cidades Alhandra, Pedras de Fogo, Fagundes e Brejo do Cruz, que solicitaram tropas federais durante a eleição. Os pedidos ainda serão avaliados pela Corte.
PB Agora