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Presidente do TSE pede explicação a diretor da PRF por blitz em Cuité, na Paraíba

Uma decisão de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determina que Silvinei Vasques, diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), justifique a operação da PRF realizada na cidade de Cuité, região do Curimataú da Paraíba, na manhã deste domingo (30).

A solicitação decorre da denúncia em vídeo gravada pelo prefeito da cidade, Charles Camaraense. Ele mostrou nas redes sociais a ação de uma equipe com foco no transporte de passageiros.

Um dos vídeos publicado nas redes sociais foi citado no despacho assinado por Alexandre Moraes. Veja:

Pronunciamento do TRE-PB

Por meio de nota, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) esclareceu que segue “atento para agir com a máxima eficácia a fim de coibir qualquer ação que vise dificultar e/ou impedir o acesso dos eleitores aos locais de votação”.

Confira na íntegra:

Circula nas redes sociais um vídeo mostrando uma viatura da Polícia Rodoviária Federal na entrada do município de Cuité-PB, no qual um cidadão, que não aparece nas imagens, relata que a atuação teria por objetivo afugentar a população da zona rural, a qual, segundo ele próprio informa, “é a população que mais vota em Lula”.

Após tomar conhecimento do vídeo, o Presidente do TRE-PB, Des. Leandro dos Santos, reuniu-se, ainda no final da manhã, com os membros da Corte, com a Procuradora Regional Eleitoral e com o Superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba, para colher, deste último, as devidas informações do ocorrido.

Na oportunidade, o Superintendente da PRF na Paraíba informou que se tratava de operação de rotina para garantir a segurança do tráfego de veículos durante o pleito, sem que, no entanto, houvesse fiscalização quanto ao transporte de eleitores propriamente dito, como determinou o TSE no processo 0601800-39.2022.6.00.0000.

De qualquer forma, o Presidente do TRE-PB esclarece que o Tribunal permanece atento para agir com a máxima eficácia a fim de coibir qualquer ação que vise dificultar e/ou impedir o acesso dos eleitores aos locais de votação.

Da Redação

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