Desde a operação deflagrada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) desde quarta-feira passada (11) que está impedindo que os camelôs ocupem o trecho do calçadão da Miguel Couto que vai do shopping popular Terceirão, até a agência da Caixa Econômica Federal, os protestos dos ambulantes continuam, pois segundo a presidente da Associação dos Ambulantes do Estado da Paraíba, Márcia Medeiros, explicou a prefeitura não teria alternativas viáveis de relocação para os comerciantes informais.
“Nossa instituição tem um projeto, que seria de um shopping a céu aberto, na Rua Santos Dumont (paralela à Santo Elias e transversal também ao anel externo da Lagoa)”, afirmou . “Já foi discutido e há mais de quatro anos. Seria para cada pessoa, de forma padronizada, com tamanhos limitados. E haveria várias ilhas, a exemplo de outras capitais que a gente vem acompanhando e que tem dado muito certo”, comentou Marcia a uma emissora de rádio da capital.
Para a presidente outra proposta foi levada ao prefeito Cartaxo no tocante a um terreno, localizado na rua Santo Elias, ao lado da loja Armazém Paraíba. “Esse terreno é de uma ponta a outra da rua e está coberto de mato. Então a gente sugeriu que a prefeitura pudesse alugar e cadastrar esses ambulantes para que eles pagassem uma taxa. Nós passaríamos a ter direitos, mas também deveres”, comentou.
Por fim a última sugestão da associação dos comerciantes informais, se trata da possibilidade de os trabalhadores comercializarem em calçadas largas. “Se a prefeitura não tem nenhuma alternativa no momento, então, que a gente trabalhe pelo menos nessas calçadas largas que a gente já apresentou e que sabe que não atrapalharia de forma alguma os pedestres”, finalizou.
Redação