Com a abertura da janela partidária, que possibilita filiações e troca de partido aos políticos que pretendem disputar as eleições de outubro, pequenas legendas fecham as portas aos detentores de mandato que se preparam para a reeleição. O Avante, por exemplo, tem dois deputados estaduais que tentarão manter suas cadeiras na Assembleia Legislativa: Genival Matias e Tião Gomes.
Matias, tanto não aceita que expulsou o deputado Inácio Falcão, hoje em busca de um abrigo partidário. Falcão foi expulso do Avante por infidelidade partidária e por falta de pagamento das contribuições financeiras mensais à legenda.
O Avante, segundo o presidente estadual, Genival Matias, quer filiar até o prazomáximo permitido pela legislação eleitoral, 6 de abril, apenas lideranças menores (eleitoralmente) que os dois deputados. Sendo assim, a legenda terá votos sufi cientes para garantir a reeleição deles e aventurar a vitória de um terceiro nome. Pelo menos este é o pensamento de Genival Matias e Tião Gomes.
O mesmo acontece no PPS. O presidente estadual da legenda, o jornalista e ex-vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, que disputará uma vaga de federal, também fechou a porta a detentores de mandato, exceto ao deputado João Bosco Carneiro Junior, que já pertenceu aos quadros do partido. A ideia do PPS é formar uma grande coligação de pequenas legendas para eleger um federal e entre dois e três estaduais.
Redação