O primeiro debate promovido pelo Sistema Arapuan de Comunicação nesta quinta-feira (17), entre os candidatos a prefeito de João Pessoa, deu o tom da campanha. Saúde, educação e corrupção e mobilidade urbana foram os temas mais discutidos pelos prefeitáveis.
O debate reuniu nove pré-candidatos a prefeito de João Pessoa, integrantes de partidos com representação no Congresso Nacional, que foram oficializados nas últimas convenções municipais. O programa ficou marcado por muitas críticas entre eles, e também à gestão de Luciano Cartaxo (PV), ao governador João Azevêdo (Cidadania), ao pré-candidato Ricardo Coutinho (PSB) e pela pouca apresentação de propostas concretas para a cidade.
Na saúde, os candidatos abordaram a falta de médicos e de medicamentos nos Postos de Saúde como também a demora na marcação de consultas.
Com relação à educação, os candidatos denunciaram a falta de merenda escolar e de fardamento.
Na questão da corrupção, os temas centrais foram a falta de transparência da gestão municipal com relação aos gastos públicos com destaque para o combate e prevenção à Covid-19.
A mobilidade urbana também esteve na pauta do debate principalmente a deficiência no transporte público e a falta de pavimentação das ruas, problema, que segundo os candidatos, é mais grave em bairros da periferia.
Já no inicio do debate, a pré-candidata Edilma Freire, do Partido Verde (PV), ao responder questionamento do pré-candidato Cícero Lucena (Progressistas) sobre política habitacional, destacou a construção de em torno de 10 mil habitações na atual gestão de Luciano Cartaxo, que ela fez parte.
Na sequência, Cícero criticou o transporte público urbano da Capital, e questionou o pré-candidato do PSOL, Pablo Honorato, sobre os problemas de mobilidade urbana de João Pessoa.
O tema concurso público foi o tema do confronto entre os pré-candidatos João Almeida (Solidariedade) e Carlos Monteiro (Rede).
Carlos Monteiro defendeu o investimento e a priorização do servidor público efetivo, nomeado por meio do concurso público, e condenou a prática de contratação de cargos comissionados.
Em confronto, Ruy Carneiro e Wallber Virgolino debateram o tema corrupção e fizeram duras críticas à gestão do ex-governador Ricardo Coutinho, que é réu nos altos da operação Calvário. “Ele é responsável pelo maior escândalo na saúde da Paraíba com o desvio de R$ 134 milhões de recursos da saúde”, disse o tucano.
, Pablo Honorato (PSOL) e Nilvan Ferreira (MDB) protagonizaram um capítulo à parte. O socialista criticou o emedebista pela atuação em programas televisivos, com foco policial, em João Pessoa. Segundo ele, o comunicador e a imprensa, de um modo geral, trata de forma pejorativa as comunidades carentes da cidade.
Já o pré-candidato Anísio Maia (PT) cobrou do governo municipal o desenvolvimento de políticas públicas sociais. Segundo ele, a Prefeitura de João Pessoa recebeu recursos do Governo Federal para combater a fome e a pobreza apenas durante os governos do PT, nas gestões de Lula e Dilma Rousseff.
O pré-candidato Carlos Monteiro defendeu que a população de João Pessoa está precisando de mais empregos e defendeu o enxugamento da máquina pública.
Redação