O procurador-chefe do Ministério Público Federal na Paraíba, Rodolfo Alves, falou ontem sobre a escolha da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, para comandar a Procuradoria-Geral da República nos próximos dois anos. O atual procurador- geral, Rodrigo Janot, que participaria hoje da inauguração da nova sede do MPF na Paraíba, não virá mais, por “motivo superveniente”, segundo sua assessoria.
Ele destacou as qualidades da escolhida e descartou qualquer insatisfação com fato dela ter sido a segunda mais votada entre os postulantes ao cargo mais alto do Ministério Público no País. “Não ocorreu nenhum levante na instituição contra a indicação da colega Raque Dodge, pelo contrário, todos confiam e acreditam no trabalho dos três que compuseram a lista tríplice. A opção do presidente Temer pela colega Raquel é legal, pois o presidente pode escolher um dos três componentes da lista tríplice”, explicou.
Rodolfo Alves também comentou a gestão do atual comandante da instituição. “O colega Rodrigo Janot chegou ao cargo máximo da instituição em um momento histórico, vemos aí há mais de três anos, uma atuação destacada, com fatos envolvendo várias autoridades públicas do alto escalão, então ele estevem um momento de bastante efervescência da instituição, por isso eu costumo dizer que o colega Janot teve a felicidade de participar desse momento histórico, atuando com bravura, portanto, isso é o que nos envaidece e o colocam como líder da instituição e agora ele passa o bastão, que é um gesto natural”, disse Alves em entrevista a uma Rádio da capital.
Redação