O professor e pesquisador do Laboratório em Vídeo Digital (Lavid) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Carlos Eduardo Batista, disse que ainda há muito que se avançar para se chegar a uma tecnologia que combata o fake news. Segundo ele, por enquanto, há apenas técnicas para detectar a veracidade de uma notícia, por meio de um processo investigativo, que já conta inclusive com agências especializadas para checar a informação.
Por isso, o Lavid está realizando um estudo para uma melhor compreensão de como funciona as fakes news e após descobrir o passo-a-posso deste funcionamento, propor mecanismos para coibi-los.
“Para detectar uma notícia falsa, sem a utilização de uma empresa especializada nisto, é preciso ter um certo grau de conhecimento técnico, para checar na própria internet aquele conteúdo. Se o site está há muito tempo no ar. Qual é o seu domínio. Se veio de uma fonte crível. Há quanto tempo está no ar. Se é oficial. Há vários indicadores técnicos que podem ser checados para fechar um contexto sobre o grau de confiabilidade”, explicou.
De acordo com Eduardo, o que vem sendo utilizado para verificar a confiabilidade de determinadas notícias são as chamadas Factory Chaking. “Por enquanto, ainda não há tecnologia eficaz para coibir fakes news. Apenas verificadores de fatos e caminhos para facilitar que o usuário distinguir uma notícia falsa”, declarou.
Redação
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