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Projeto Sertão Vivo: PB terá recursos de R$ 150 mi e beneficia 38 mil famílias da agricultura familiar

Foto: Francisco França / Secom-PB

A Paraíba foi contemplada com recursos na ordem de R$ 150 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) para investimentos na agricultura familiar, por meio do projeto Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste.

Foto: Francisco França / Secom-PB

O anúncio foi realizado nesta terça-feira (24), durante solenidade no Palácio do Planalto, que contou com as presenças do governador e presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), João Azevêdo, do presidente Lula Inácio Lula da Silva e dos demais governadores da região. No total, será investido R$ 1,75 bilhão nos nove estados da região, beneficiando 439 mil famílias.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou a importância dos investimentos para fortalecer a agricultura familiar e os arranjos produtivos. “O Nordeste tem a grande maioria de seus municípios na região do semiárido e projetos como o Sertão Vivo são fundamentais para a região, com a participação do Fida, instituição que já temos parcerias, com o Procase que nesta segunda fase injetará recursos superiores a US$ 100 milhões na agricultura familiar, fortalecendo a produção de alimentos, a segurança hídrica, dando oportunidades às famílias e oferecendo qualidade de vida”, frisou.

Foto: Francisco França / Secom-PB

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o Sertão Vivo é um projeto estratégico para o Brasil e para a melhoria das condições de vida da população. “Esse não é apenas um projeto social, mas um campo de pesquisa para o futuro, com tecnologia social, experiência de acúmulo de água e variedade de produção. O BNDES já liberou na atual gestão para a economia nordestina R$ 7,2 bilhões e temos R$ 5,3 bilhões aprovados, vamos financiar R$ 25 bilhões na infraestrutura do Nordeste, com mobilidade, saneamento, portos e aeroportos, R$ 17 bilhões em energia e parabenizamos o Consórcio Nordeste pela qualidade dos projetos e vamos fazer história no enfrentamento ao aquecimento global e no combate à fome”, comentou.

O diretor do Fida no Brasil, Clauss Reiner, parabenizou o Consórcio Nordeste pelas propostas e compromisso com a erradicação da fome e do combate à pobreza. “Essa é a nossa primeira operação com perspectiva regional com acordos de financiamento para as comunidades rurais. Também é o nosso primeiro projeto assinado com a atual administração do Brasil que tem colocado a pobreza e insegurança alimentar como sua política principal. Estou orgulhoso porque o Sertão Vivo irá contribuir para tirar o Brasil do mapa da fome e aí agradeço o comprometimento dos governadores do Nordeste”, falou.

Na Paraíba, o projeto Sertão Vivo irá contemplar 38 mil famílias de 145 municípios com políticas de regularização ambiental, recuperação de áreas degradadas, implantação de sistemas agroflorestais, ecotecnologias, construção de cisternas, fomento à economia solidária e ao Programa de Aquisições de Alimentos (PAA).

Os secretários de estado Marialvo Laureano (Fazenda), Rafaela Camaraense (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Deusdete Queiroga (Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Adauto Fernandes (executivo da Representação Institucional) e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete do Governador) acompanharam a solenidade.

Projeto Sertão Vivo – A iniciativa tem o objetivo de apoiar projetos dos estados da região Nordeste que promovam o aumento da resiliência climática da população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto e quilombolas). Ao todo, R$ 1,75 bilhão beneficiarão 439 mil famílias no semiárido nordestino.

Serão realizadas ações que proporcionem acesso à água, aumentem a produtividade e a segurança alimentar das famílias beneficiadas, ampliem a resiliência dos sistemas de produção agrícola, restaurem ecossistemas degradados e promovam a redução das emissões de gases do efeito estufa.

 

Secom

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