Ao comentar sobre a denúncia do governador e candidato a reeleição Ricardo Coutinho contra o senador e também candidato ao Governo, Cássio Cunha Lima, o presidente estadual do PSOL, Fabiano Galdino, considerou como grave a denúncia contra o tucano Cássio Cunha Lima e cobrou explicações dos dois concorrentes.
O governador Ricardo Coutinho fez, durante o debate da TV Clube realizado ontem à noite entre os candidatos ao Governo, insinuações de que o senador Cássio Cunha Lima estaria recebendo um supersalário R$ 52 mil. Diante da resposta de Cássio a seus questionamentos sobre a acumulação irregular de dois salários, sendo um como ex-governador e outro como senador, o candidato Ricardo Coutinho teria concluído que o senador Cássio estaria contrariando a Constituição ao admitir que pagava pensão a ex-mulher com o salário de ex-governador.
Analisando o debate e esta polêmica protagonizada por Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima, o presidente do PSOL, Fabiano Galdino, afirmou que os dois políticos devem explicações à sociedade. “O governador Ricardo Coutinho acusa seu ex-aliado de cometer irregularidade ao receber salários que ferem a Constituição, o que significa que, como gestor, deveria ter agido assim que teve conhecido do fato. E, o senador Cássio Cunha Lima, por sua vez, precisa explicar porque preferiu usar o salário de ex-governador para pagar pensão a ex-esposa ao salário de senador”, comentou.
“A denúncia de Ricardo nos parece grave e deve ser encarada sob dois aspectos: parte de um governador em exercício, que, portanto, tem o dever de explicar o que está errado na conduta do ex-governador Cássio; trata-se de uma situação que, mais do que ser explicada, deve ser levada a cabo administrativamente, sob pena de o governador ter sido omisso”, disse.
Segundo o dirigente do PSOL, a questão dos salários que o ex-governador e atual senador Cássio Cunha Lima esteja, eventualmente, percebendo deve ter conotação além da disputa eleitoral. “As denúncias envolvem questões morais e legais, sendo necessário que aquilo que for essencialmente ilegal deve ser apurado a fim de que as responsabilidades sejam atribuídas, se elas tiverem previsão legal. A verdade dos fatos é essencial para a população se posicionar”, comentou.
Assessoria
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