R7 destaca derrota de Efraim Morais como uma das grandes vitórias de Lula sobre seus rivais
Nove senadores que tentaram se reeleger foram derrotados nas urnas e ficarão fora da Casa em 2011. Na lista estão cinco tradicionais políticos que faziam oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre eles o democrata paraibano Efraim Morais, que ficou em 4º na disputa deste ano. O destaque foi do portal R7, em matéria vinculada na manhã desta quarta-feira (06).
Os outros oposicionistas, que como Morais, ficarão sem mandato a partir de 2011 são: Tasso Jereissati (PSDB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Marco Maciel (DEM-PE), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Efraim Morais (DEM-PB).
Empenhado em formar maioria na Casa em um eventual governo de Dilma Rousseff (PT), que disputa a Presidência com o tucano José Serra, Lula se esforçou para eleger candidatos da base governista. Dos dez senadores que foram eleitos nos cinco Estados de origem dos oposicionistas derrotados, quatro são do PMDB, três são do PT e um é do PCdoB: todos partidos que integram a coligação da candidata petista.
No Amazonas, um dos principais adversário de Lula perdeu a eleição após o presidente pedir votos para os aliados Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) na TV. Terceiro colocado na disputa, o tucano Arthur Virgílio foi um dos principais responsáveis pela derrubada da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) – uma das maiores derrotas políticas do governo atual.
Já no Ceará, José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) ficaram com as duas vagas no Senado, deixando de fora Jereissati, que durante boa parte da campanha apareceu na primeira colocação da disputa. Derrotado pela primeira vez em 24 anos, o tucano anunciou na última segunda-feira (4) que abandonará a política, consolidando a vitória de Lula – de quem é desafeto.
A popularidade de Lula foi fundamental para alavancar as campanhas de Pimentel e Eunício. Na reta final das eleições, o presidente foi à TV pedir votos para os dois candidatos e declarar que apenas eles contavam com seu apoio. A ação ocorreu após pesquisas qualitativas do PT demonstrarem que parte do eleitorado achava que o senador do PSDB era apoiado pelo presidente.
Embora já tivesse maioria na Câmara, o empenho de Lula para eleger senadores teve como objetivo evitar que Dilma, caso seja eleita, esbarre em um Senado desfavorável ao seu governo. Com minoria na Casa, o presidente não conseguiu aprovar algumas propostas importantes, como a emenda 29 – que destina recursos da União para a saúde.
O esforço de Lula durante a campanha para deixar uma "herança" positiva ao eventual governo de Dilma deu resultado. Com as vitórias dos aliados nas urnas, o PT conseguiu elevar de oito para 14 o número de senadores. Já o PMDB – aliado do governo – terá 21 cadeiras, contra dez do PSDB e apenas seis do DEM. Caso José Serra (PSDB) vença a adversária do PT no segundo turno, a "herança" servirá como um "troco" de Lula à oposição: neste caso, o tucano teria minoria tanto na Câmara quando no Senado para governar.
PB Agora
com R7
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