O ex-governador e atual presidente atual da Fundação João Mangabeira, Ricardo Coutinho (PSB), concedeu hoje 28, entrevista a Rádio Jornal do Comércio de Pernambuco, onde falou sobre o ato em Monteiro no próximo domingo em favor da Transposição do São Francisco.
Questionado pelo jornalista sobre a especulação de desestatização das obras da Transposição do Rio São Francisco, pelo Governo Federal pelo Governo de Bolsonaro, Ricardo disse que pensa também dessa forma, “Um país da dimensão do Brasil ter uma gestão federal que diz que não tem R$ 300 milhões por ano para operar uma obra em dois eixos com um retorno muito mais do que esse, pois você ativa todas as cadeias produtivas”, disse RC, destacando que recentemente esteve no Cariri paraibano destacando o efeito desse descaso na cadeia produtiva do leite de cabra que é a maior do Brasil, mas sofre os efeitos da falta de água.
Para Ricardo Coutinho essa obra “Transposição” tem muito do víeis dos governos Lula e Dilma e esse pode ser o fator que vem sendo levado em conta pelo governo federal para perseguir essa obra de fundamental importância para o Nordeste. “Mas não está em discussão em quem fez a obra, mas sim a discussão da importância dessa obra em função do desenvolvimento local da Transposição em todo esse semiárido do Nordeste”, afirmou o socialista lembrando também que quando governador assumiu as tratativas para assumir os custos da distribuição dessa água no tocante a Paraíba, assim como fez o governador de Pernambuco. “A gente só não podia pagar uma obra que estava inacabada. Ela precisava ter seus complementos. Então é preciso que o Governo Federal cumpra seus compromissos. Eu particularmente sou contra a privatização do sistema, pois esse papo de privatização virou um remédio para todos os problemas aqui dentro do Brasil”, finalizou.
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Redação