O governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a reforçar, nesta quinta-feira (24), a intenção de criar a Guarda Militar Temporária para que novos profissionais possam fazer a segurança em presídios e cadeias, enquanto os policiais militares que hoje são designados para tal função possam voltar às ruas e trabalhar de forma preventiva, dando maior segurança à população.
Já sobre os concursados, que cobram ingresso no Serviço Público, o governador destacou que todos os classificados dentro das vagas já foram nomeados e que o concurso, até mesmo, já expirou sua validade. Coutinho ainda ressaltou que, nesse momento, um novo certame é inviável e a medida de contratação temporária foi adotada justamente para se encaixar à Lei de Reponsabilidade Fiscal.
“A Guarda Militar Temporária é uma grande conquista de um governo ousado, sabe por quê? Porque nós temos 800 policiais fazendo guarda nos presídios, ficam lá o dia todinho para prevenir fugas, mas é evidentemente que não é todo dia, não é todo mês nem é todo semestre que se registram fugas. O índice da Paraíba é um dos mais baixos do país. Pois bem. Nós vamos pegar esses policiais militares da ativa, vamos colocar nas ruas, serão mais 800 e estamos abrindo espaço para os reservistas da marinha, aeronáutica e exército, o pessoal que termina o serviço militar obrigatório e muitas vezes não tem para onde ir e durante o período de dois anos, prorrogáveis por mais dois anos, poderão prestar serviço como guarda de presídio, para reforçar a segurança pública”, ressaltou.
E continuou: “A Guarda Militar temporária é para colocar mais policiais da ativa nas ruas e substituí-los nas guardas de presídios, de cadeias, da mesma forma que eu fiz com a guarda militar de reserva e eles nem perceberam, onde você tinha policiais tomando conta de prédio público. Eu peguei esses militares da reserva, regularizei, trouxe de volta, pagamos um salário razoável para eles assumirem esse papel. A oposição é do contra, porque o negócio deles é ser do contra. Eles nunca fizeram nada, e o pior, não se dispõem a aprender e ficam vomitando coisas ridículas”.
O governador ressaltou que é papel do Estado ofertar serviços para a população e não emprego.
“O Estado não deve servir para criar emprego para os outros não. O Estado deve servir para ofertar serviços à população. Se eu tenho como fazer isso tirando um policial militar de ficar passando 24h em uma guarita de um presídio, que não é a função dele, a função dele é estar nas ruas, se eu tenho como colocar um outro profissional no lugar, por que é que eu não vou fazer isso? Para estourar a folha de pessoal? Para ter cada vez mais gastos da sociedade? O Estado irá apresentar suas contrarrazões no âmbito da justiça.
PB Agora
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