O governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a lamentar, durante entrevista, a tentativa de setores da oposição para macular a gestão pactuada na Educação que está sendo planejada pelo Governo do Estado para dar maior celeridade aos serviços de apoio, como também para auxiliar na desburocratização de trâmites logísticos.
Coutinho chegou a tachar de “absurdo” comparar a gestão pactuada a uma terceirização ou até mesmo a precarização de serviços. “Uma rápida lida no edital de contratação da Organização Social para este fim esclarece que o objetivo central é dar suporte à escola, sem tirar autonomia de professores e diretores. É até absurdo falar que é precarização em um governo que investe recursos da forma como investimos, que qualifica nossa educação. Isso é uma bobagem terrível”, disse.
A contratação das Organizações Sociais pelo Governo do Estado, na área da educação, surgiu, conforme o governador, depois que ele próprio comprovou, in loco, a falta de manutenção em algumas escolas por conta, principalmente, da burocracia.
“Chego a algumas escolas, vejo o mato nas alturas, questiono os diretores a respeito disso e me respondem que a secretaria não mandou pessoal para fazer o reparo. Isso não tem sentido, é um pensamento atrasado, as coisas precisam ser mais ágeis. É por isso que estamos, com estas contratações, agilizando a manutenção dos prédios. Um muro que cai, uma lâmpada que queima, uma parede a ser pintada, coisas que não podem esperar três meses por uma licitação ou por processos burocráticos que existe no setor público”, justificou.
Essa semana, durante entrevistas, o diretor do Lyceu Paraibano, Olegário Vieira, e o deputado federal Luiz Couto (PT) destacaram que entenderam a iniciativa da gestão municipal e aprovam a ideia.
“A direção em nenhum momento perde a sua autonomia. Os professores não terão nenhuma alteração do vínculo empregatício. A OS vai cuidar de uma atividade-meio, que é o suporte nas pequenas manutenções de limpeza, de merenda, de portaria”, explicou o diretor.
PB Agora