Na primeira reunião do Grupo de Trabalho da reforma tributária, que ocorre neste momento, na Câmara, o relator da matéria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), alertou os integrantes do colegiado sobre pressões que eles irão receber de setores diversos.
Ribeiro afirmou ainda que há muita gente que não tem interesse que essa reforma ocorra.
“Geralmente, quando se vai fazer uma reforma como essa, você vai ter muita gente que não tem interesse que a reforma aconteça. E tem, o que é legítimo, o interesse de cada segmento setorial ou federativo, o que é legítimo. Nossa missão é fazer um texto que atenda o interesse para o país, que atenda a todos” – disse Ribeiro, em apuração do Blog do Noblat.
Ribeiro também falou que se for para atender todas as demandas que surgirão, é melhor deixar como está.
“Se for para atender todo mundo, é melhor deixar do jeito que está. Ninguém se desgasta e fica todo mundo atendido. Mas se a gente quer uma reforma de verdade, de impacto, da tributação sobre o consumo, a ideia é de construir um texto de mudança, que vai para aquele conceito de simplicidade, de um sistema simples, com justiça tributária e dar transparência. Nosso sistema é totalmente obscuro. E que nos dê segurança jurídica” – afirmou.
O relator falou aos deputados do GT sobre as pressões que irão receber de setores diversos.
“Cada um aqui vai ser procurado por muita gente. Serão os receptáculos da demanda. Todos nós”.
Metrópoles
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