O deputado estadual João Gonçalves (PEN) estranhou o que chamou de “estardalhaço” e enviou nota ao PB Agora a respeito da matéria publicada no portal em que ressaltava o seu ‘viés governista’ e as ‘incoerências’ de sua trajetória política.
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Diz a nota enviada pelo deputado João Gonçalves:
“Há muitas coisas estranhas na matéria. Em primeiro lugar, embora seja nitidamente uma matéria com forte cunho opinativo, não está devidamente assinada. Há mais afirmações que informações, inclusive injuriosas e difamatórias, já que me atribui comportamento leviano e certas práticas não comprovadas. O jornalista fantasma me imputa atitude desonesta, quando afirma que eu me filiei ao PEN ‘visando obviamente obter vantagens no Legislativo’. De onde ele tirou isso? O que seria tão óbvio assim? Ou quem estaria inspirando o tal jornalista a fantasiar tanto? É tudo muito, muito estranho”, avaliou o deputado.
João acredita que o jornalista estaria sendo orientado por alguns adversários, já que em todo o tempo a intenção é manchar a imagem política do deputado, inclusive instigando leitores a achincalharem seu nome. “Parece uma coisa gratuita. Mas, como a matéria é muito grande, recheada de fotos e insinuações levianas, com muitos detalhes e nenhuma fonte, desconfio que há, digamos, forças ocultas. Tão ocultas que até o jornalista preferiu ficar oculto”, provocou.
O deputado do PEN disse que sempre se pautou pelo consenso, pelo equilíbrio. “Quando estou na oposição, não faço críticas gratuitas. Não faço oposição por oposição. Sou responsável. E não acho que mudar de opinião seja crime. Não sou de levar vantagens e desafio o portal e o jornalista a apontar atitudes desonestas de minha parte nos meus 22 anos de vida pública. Posso não agradar a todos, mas minhas posições não estão à venda, meu gabinete é o único do Brasil que não possui divisórias e não é um escritório de negócios. Nunca entro em recesso, estou presente todos os dias na Assembléia Legislativa, meu gabinete recebe gente de todos os lugares da cidade e do Estado. Sou um homem do povo, estou onde o povo está e escuto o que o povo fala. Atendo centenas de pessoas em minha casa mesmo antes de me tornar político. Fui feirante, não sou de luxos nem esbanjo dinheiro. E estarei ao lado do povo, sempre, mesmo que isso incomode a alguns políticos que não sabem conquistar votos por mérito próprio e ficam tentando, a todo custo, passar rasteira nos adversários para subir às custas de sua queda. Mas vou avisando: sou duro na queda”, afirmou.
Segundo adiantou, a matéria recheada de insinuações e injúrias poderia ser alvo de ação na Justiça. “É apócrifa e cavilosa”, observou. “Mas, como homem de consenso que sou, não dado a intrigas, prefiro fazer valer o meu direito de resposta, tendo a certeza de que serei atendido sem a necessidade desse expediente. Quero deixar claro que não sou favorável à censura, mas ao bom jornalismo, feito com ética e responsabilidade, o que, nesse caso pontual, não foi observado. É preciso que quem acusa mostre a cara e, segundo as regras do bom jornalismo, escute a parte atacada. É assim no Direito, em relação à garantia do contraditório, é assim que a boa informação deve funcionar no estado democrático de direito”.
Assessoria do deputado João Gonçalves
PB Agora esclarece
Como os leitores e o deputado estadual João Gonçalves já sabem, não é a toa que o portal PB Agora é um dos mais acessados do estado da Paraíba, segundo o sistema aferidor de acessos, Google Analitics. O sucesso desse trabalho certamente depende da liberdade de pensamento e expressão adotada pela direção da empresa, bem como pelos seus profissionais, colaboradores e leitores.
O parlamentar, assim como qualquer outra autoridade, não é incriticável, e se ofendido, dispõe de garantias fundamentais, a exemplo do ‘Direito de Resposta’, o qual está sendo cedido cordialmente pelo PB Agora, sem qualquer interferência judicial.
Desde já, cabe a qualquer um que se sinta atingido em sua honra buscar a sua devida reparação legal. Contudo, o que mais vemos hoje é a intolerância de agentes públicos prontos para limitar a qualquer custo a liberdade de expressão alheia. O que, vale ressaltar, até o momento nunca ocorreu com o parlamentar supramencionado.
Outrossim, o exercício do direito da crítica jamais pode estar sujeito a censura prévia. Logo, a garantia da liberdade de se expressar deve permanecer intacta. Todos nós somos livres para expressar qualquer ideia, sem sermos sujeitos a nenhuma censura, conforme assegurado no artigo 5º de nossa Constituição Federal.
Desde já, o veículo vem esclarecer que lhe é livre o direito ao livre exercício da crítica, e aos citados, contestá-las democraticamente.
”Posso não concordar com nenhuma das palavras que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las.” (Voltaire)
PB Agora com Ascom
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