Categorias: Política

Ricardo e Rômulo elogiam Veneziano

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Claro que os dois não adotaram o sentimento cristão da Paixão de Cristo, nesta Semana Santa, e do nada fizeram o que o título sugere. Mas, indiretamente, acabaram por fazer isso mesmo: destacaram a força política que significa o prefeito de Campina Grande. Aliás, o próprio Veneziano poderia ficar lisonjeado em ver tais decalrações, mesmo que os elogios tenham ocorrido ‘por tabela’. Primeiro, com Ricardo Coutinho. Depois, com Rômulo Gouveia.

Ricardo foi à mídia e, na tentativa de atingir o governador José Maranhão e sua intenção de pleitear a reeleição, colocou a decisão de Veneziano de não ser candidato este ano como um fato que gerou perdas. Sem entrar nesse mérito, levo em consideração o que, por tabela, o prefeito pessoense acabou por dizer: que Veneziano tem um considerável e relevante peso político – o que, em condições normais, Ricardo não admitiria.

Da mesma forma, Rômulo Gouveia foi à mídia e disse o mesmo: que a ausência de Veneziano na chapa de Maranhão provocará uma perda política. Rômulo, igualmente Ricardo, acabou por gerar o entendimento de que ele também tem Veneziano como peso político considerável – o que, da mesma forma, jamais faria em condições normais.

No caso de Ricardo Coutinho a declaração não gerou surpresas. Digo isso porque é o estilo do prefeito pessoense: responder na bucha, sem pensar duas vezes; falar direto, sem medir as conseqüências. Foi assim, por exemplo, no caso da recomendação do Ministério Público para que deixasse a Prefeitura da capital sem festa ou coisa parecida. Lembram? Então, essa foi só mais uma declaração impensada de Ricardo, das tantas outras que ele deverá dar… a não ser que mude seu estilo pessoal de fazer as coisas.

Mas, no caso de Rômulo, o dito ocorreu em outro contexto. Rômulo não tem por costume sair falando assim, de arroubo, como Ricardo. O que deve ter ocorrido é que alguém o instigou a falar o mesmo que Ricardo havia falado, como forma de atingir Maranhão, sem pensar no outro lado da moeda. E Rômulo, confiando na ‘dica’, foi fundo. Acabou por cometer o deslize.

São dois exemplos de que, mais em política do que em qualquer outro campo, é preciso pensar duas vezes antes de abrir a boca.

Carlos Magno

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