A condenação do ex-presidente Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF- 4), que elevou a pena imposta em primeira instância – era 9 anos e seis meses – para 12 anos e um mês, continua repercutindo entre lideranças políticas do país. Na semana passada, um dos sites políticos nacionais mais relevantes, o ‘congresso em foco’, trouxe alentada matéria com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), aliado político do líder petista.
O gestor estadual revelou que, logo após o resultado do julgamento, telefonou para Lula. O ex-presidente disse ao socialista “que não esperava um resultado diferente nessa instância, até por tudo que tinha sido dito e pela condução do processo dele”, mas antecipou ao governador que continuaria viajando pelo país, em pré-campanha.
Na publicação, Ricardo Coutinho alerta para o risco que uma condenação como essa, carente de provas concretas, pode causar ao país: “O que eu acho é que, nesse país de muita gente errada e solta por aí, fazer uma condenação sem que as provas estejam claras, objetivas e públicas, o que é um caso como esse, é uma temeridade que coloca em risco o princípio democrático desse país já tão arranhado com os fatos recentes dos últimos três anos”.
Redação