Com o objetivo de descentralizar serviços e minimizar o tempo de espera
para consultas especializadas, a Prefeitura de Campina Grande, por meio da
Secretaria de Saúde, vai implantar policlínicas nos distritos sanitários da
cidade. O primeiro bairro a ser contemplado com o novo equipamento será as
Malvinas. A novidade foi discutida com a comunidade na noite da
segunda-feira, 02, no mercado público do bairro. A pretensão da prefeitura
é entregar a policlínica no mês que vem.
O prefeito Romero Rodrigues, acompanhado da primeira dama Michelline
Rodrigues, da secretária de Saúde, Lúcia Derks, e de outros auxiliares do
governo, ressaltou a importância de discutir sobre a saúde direto com a
população e na presença de diversos representantes do poder legislativo.
Romero também lembrou que o governo está fazendo esforço para melhorar a
oferta de serviços de qualidade, apesar das adversidades financeiras e da
greve dos servidores da saúde, que completou um mês.
“Não entendemos a lógica dessa greve, porque demos reajuste dentro da data
base e acima do índice da inflação. Estamos fazendo esforço, mas não sou
mágico para resolver todos os problemas do município de uma só vez, para
resolver defasagem salarial de décadas em oito meses”, ponderou.
As lideranças comunitárias que participaram da reunião refletiram sobre a
proposta da policlínica. “Até que enfim não estamos ouvindo que vem mais um
PSF, enfim uma policlínica. Quando se falava em inovação não podia ser de
novo um PSF”, considerou o morador Wellington Medeiros. O presidente da
Associação dos Moradores das Malvinas, Jairo Miranda Souto, disse que a
precariedade do bairro, que tem oito conjuntos, é na área da saúde.
Para ele, a policlínica vai reduzir a peregrinação dos mais de 88 mil
habitantes em busca de atendimento médico especializado. “Nossa população
vai para a fila às quatro horas da manhã para esperar atendimento. Ter uma
policlínica com nove especialidades vai mudar essa realidade. Esse é um
momento muito especial”, disse.
O secretário de Obras, André Agra, será o responsável pelo andamento da
obra para instalação da policlínica. O trabalho será feito com os próprios
servidores da secretaria, para evitar o longo tempo de contratação de uma
empresa terceirizada. A proposta da policlínica elaborada pela equipe
técnica da Secretaria de Saúde ainda prevê unidades com o mesmo formato
para os demais distritos.
“É uma proposta que estamos iniciando pelas Malvinas, bairro que integra o
Distrito Sanitário VI e que é atendido por dez das 23 equipes do Saúde da
Família do Distrito”, explicou a secretária de Saúde, Lúcia Derks. Cada
policlínica oferecerá um conjunto de especialidades formatado em função da
epidemiologia do local. O mapa de serviços será montado a partir do estudo
feito em cada comunidade.
Ascom
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