O deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), recebeu em seu gabinete na Câmara dos
deputados em Brasília delegação da FASUBRA – Federação dos Sindicatos dos
Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras, que solicitou apoio do
parlamentar contra a aprovação do Projeto de Lei nº 1749/2011, do Poder
Executivo, que autoriza aquele poder a criar a empresa pública denominada
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. – EBSERH.
Na prática, a criação da EBSERH abre caminho para privatização dos Hospitais
Universitários, pois irá desvincular a gestão dos mesmos das Universidades,
o que contradiz a concepção dos trabalhadores dessas instituições, que
defendem o modelo de Estado e Universidade comprometidos com a transformação
social. O Estado deve ser o verdadeiro gestor da coisa pública.
Assim, a criação dessa nova empresa, é incompatível com o modelo defendido
pela FASUBRA, pois irá reforçar a terceirização de pessoal e legalizar a
gestão terceirizada dos Hospitais Universitários, banalizando o papel desses
estabelecimentos de saúde em seu papel de formação e produção do
conhecimento.
Romero disse que apóia integralmente todas as reivindicações da FASUBRA,
principalmente a defesa intransigente do modelo de HU que tem por princípio
a defesa da união entre ensino, pesquisa e extensão, vinculados à
assistência integrada na rede SUS, ofertando à população serviços públicos
de qualidade e cumprindo o papel primordial de formar cidadãos e
profissionais comprometidos com o seu papel social.
O deputado considera “um absurdo o governo federal propor esse modelo de
gestão para os Hospitais Universitários, com o risco de privatização, em
lugar de fortalecê-los, com a alocação de mais recursos e formas de
financiamento direto, a realização de concurso públicos e com a implantação
de um modelo de gestão que tenha como referência o controle social, que é o
defendido pela FASUBRA”.
“Comprometi-me com a defesa dos HU’s, por considerá-los como fundamentais
para a oferta dos serviços públicos de saúde de qualidade e votarei e
trabalharei para que esse PL 1749/2011, não seja aprovado na Câmara
Federal”, concluiu Romero Rodrigues.
Ascom