A disputa interna das oposições pela cabeça da chapa majoritária em 2018, entre o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), e o prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PSD), ganha novos elementos cada dia. Na semana passada o vice-prefeito pessoense Manoel Júnior (PMDB) afirmou na TV Itararé que eleitoralmente pode não ser conveniente estarem o prefeito Romero e o senador Cássio, simultaneamente, na chapa majoritária das oposições.
Em entrevista a imprensa campinense, Romero Rodrigues reagiu e frisou que “a democracia é isso. Todo mundo pode raciocinar do jeito que quiser”.
Pavimentando estradas para o Palácio da Redenção, Romero garantiu que desde fevereiro último, quando o seu nome passou a ser citado como provável candidato ao Governo do Estado em 2018, percebeu um processo de crescimento e consolidação do projeto das oposições, particularmente do PSDB de chegar ao poder.
“A partir de fevereiro último, quando eu disse que o meu nome estava à disposição do partido, só há crescimento e consolidação do meu nome. Onde ando as pessoas estão espontaneamente manifestando a pretensão de votar conosco. Estão me estimulando”, acrescentou Romero.
O prefeito de Campina Grande também comentou sobre a possibilidade do deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), compor a chapa com ele nas eleições estaduais de 2018.
O tucano afirmou que especular sobre uma possível chapa ainda é precipitado.
– Acho que é muito cedo para definir chapa. Pedro é nome para estar no Senado, como governador, ou qualquer outra função. Nós estamos definindo teses. As teses que tenho defendido é colocar meu nome á disposição. É legítima a colocação de Pedro, do senador Cássio, mas falta muito tempo para discutirmos isso – declarou.
Severino Lopes
PB Agora