O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), que foi quem possibilitou a ascensão da vereadora Eliza Virgínia (PP) à titularidade na Assembleia Legislativa da Paraíba, graças a uma articulação política, lamentou o fato de a parlamentar ter abandonado os quadros do PSDB da Paraíba, para ingressar no Progressistas, sem pelo menos ter o gesto de avisar da decisão com antecedência àqueles que lhe deram a mão.
“Sinceramente, ela não tinha nada para reclamar do PSDB, você sabe que eu convidei o deputado Tovar para assumir uma secretaria em Campina Grande para atender Eliza, que era suplente de deputada e assumiu em função graças a um gesto nosso do PSDB. Provavelmente, por um arranjo partidário, que talvez viabilize uma eleição dela, ela trocou de partido e, nesse aspecto eu respeito. Até fiquei triste e digo publicamente porque ela poderia pelo menos ter me dito antes, já que tive um gesto com ela, ela poderia ter tido um gesto comigo de me avisar. Como fomos nós que tivemos de tentar construir uma alternativa para realizar o sonho dela de ser deputada, ela deveria ter nos avisado. O sonho dela se tornou possível e real em função de um gesto de nossa parte e esse gesto na posso atribuir só a mim, mas ao partido do qual faço parte, o PSDB, que criou a alternativa e a possibilidade”, ressaltou.
Já sobre a saída de outras figuras políticas do PSDB, Romero minimizou. No caso de Bruno Cunha Lima , que trocou o ninho pelo Solidariedade, Romero disse que era compreensível.
“Bruno, numa decisão dele, como qualquer cidadão político, às vezes quer ter uma independência partidária. A lógica no caso de Bruno foi isso”.
Sobre o presidente da Câmara de João Pessoa, Marcos Vinícius, que, assim como Eliza, trocou o PSDB pelo PP, Romero disse não saber, mas defendeu que qualquer agente político, que apresente uma explicação, tem direito sim a mudar de sigla partidária.
PB Agora
