Três dias após o governador Ricardo Coutinho (PSB0, anunciar o fim do racionamento em Campina Grande, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), voltou a “disparar” críticas contra o socialista. Romero chegou a tratar a vinda de RC a cidade como uma encenação circense.
– Pareceu uma encenação circense. Há mais de dez dias o governador enviou o candidato dele para vir informar o fim do racionamento e agora volta novamente a Campina Grande para destilar o seu ódio contra a cidade inteira. O governador não fez o dever de casa e não cumpriu com os deveres em relação ao Compartimento da Borborema – criticou.
Ele voltou a manifestar a sua preocupação com a gestão das águas no Estado, afirmando que o governo estadual não cumpriu com as obrigações em gerir a gestão das águas na transposição do rio São Francisco.
– Lamentavelmente, o governo não está cumprindo com a gestão das águas evitando os desvios, os desperdícios, e agora vem tentar faturar politicamente. Todos nós sabemos que no rio Paraíba não houve a limpeza, não foi feita nenhuma ação para evitar a questão do esgoto que está desaguando no rio Paraíba, não fez absolutamente nada em relação à transposição – pontuou.
O tucano ainda disse que a atitude do governador foi eleitoral, com o intuito de apresentar o pré-candidato do PSB, o secretário João Azevedo, aos campinenses.
– Em vez de estar cuidando da gestão, o governador veio a Campina para fazer proselitismo político e tentar, de certa forma, melhorar a imagem do candidato dele na cidade e em todo o Compartimento da Borborema. Em vez de anunciar obras importantes, o governador vem tentar desdenhar da inteligência do povo de Campina e da região que é abastecida pelo Açude Epitácio Pessoa – reprovou.
Por fim, Romero Rodrigues afirmou que é a favor do fim do racionamento, desde que haja a gestão das águas e que o momento agora requer cautela.
– Ocorre que hoje, em Boqueirão, não está chegando mais aquele volume inicial. Isso porque o governador não cuida da obrigação de fazer a gestão das águas que é evitar o desperdício, os desvios, em limpar o leito do rio para permitir que água chegue com o volume que chega a Monteiro. Nesse aspecto tem que haver precaução, pois a água não chega no volume que estava sendo pré-definido. A situação é diferente e requer um estudo mais aprofundado. É prematuro, nesse momento, fazer qualquer tipo de liberação – explanou.
Redação