Ruy Carneiro não acredita em saída de Romero do ninho tucano

Tentando reorganizar o PSDB paraibano após a derrota de 2014, o presidente do PSDB-PB, Ruy Carneiro, revelou neste final de semana, à imprensa campinense, que não acredita na saída do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) do ninho tucano.

Ruy anunciou recentemente que pretende fazer uma avaliação no PSDB para que fique na legenda somente quem for fazer oposição ao governador reeleito Ricardo Coutinho (PSB) como a presidente Dilma Rousseff (PT).

“Ele sempre esteve conosco, conversei com ele, ontem, por telefone. Para mim isso é novidade, não acho que ele sairá”, disse Carneiro. Tanto o PSD como o PP teriam interesse na migração do prefeito tucano para suas fileiras e estariam negociando essa mudança. De férias com a família na Europa, Romero ainda não comentou o assunto publicamente.

O deputado estadual Manoel Ludgério (PSD) foi mais um integrante de partido político na Paraíba a convidar publicamente o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues a deixar o ninho tucano pelas hostes psedistas. Nesta semana se especulou a saída de Romero do PSDB para o PP, convite não desmentido pelo presidente de honra do Partido Progressista Enivaldo Ribeiro.

Para o presidente estadual do PSDB, sua maior preocupação neste momento é a reestruturação dos diretórios municipais da legenda, identificando eventuais defecções para priorizar nas comissões executivas a presença de quem tem compromisso com o PSDB. “Algumas lideranças municipais não votaram em Cássio e a prioridade para as comissões executivas será de quem tem compromisso com o partido”, disse Carneiro em entrevia a coluna Informe do Correio da Paraíba há poucos dias.

Para Ruy só ficará no PSDB quem manteve histórico de correção com a legenda. No entendimento do tucano, a densidade eleitoral não vai ter privilégios na hora de decidir quem foi ou não fiel a Cássio em 2014. “Nós vamos priorizar nos municípios, para ficar com o partido, aqueles que têm um histórico de correção, não vai depender só de densidade eleitoral. Mesmo que seja o prefeito eleito de 2016, não terá privilégios quem foi infiel na eleição”, afirmou o presidente estadual do PSDB.

Redação