Sem mandato desde 2014, quando figurou na chapa do tucano Cássio Cunha Lima, na disputa pelo Governo do Estado, e perdeu, o ex-deputado federal e hoje presidente estadual do PSDB na Paraíba, Ruy Carneiro, deve voltar ao cenário nacional, agora em um cargo no Governo Temer.
Mas, para isso, o parlamentar terá que deixar a direção do partido já que existe, atualmente, uma vedação para que dirigentes partidários assumam cargos federais.
Como está em pleno período eleitoral, e contribui para algumas candidaturas do PSDB e também de partidos aliados no pleito deste ano, Ruy disse que decidiu deixar o convite em “stand by” e voltará a pensar na proposta logo após o pleito. Para assumir o cargo, Ruy necessariamente terá que deixar o comando do PSDB.
O cargo cotado para Ruy é o de Superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE – uma autarquia especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.
“Agora que eu contribuo com várias eleições no Estado, isso complicaria muito a minha vida assumir qualquer cargo federal. Na verdade foi votado, e muito pertinente, e diretamente me prejudicando, uma nova legislação nesse governo, que veda a participação de quem é dirigente partidário em autarquias, empresas públicas, entre outras, onde, a princípio, eu iria ser nomeado, então a legislação não permite que eu vá e nem eu abriria mão de ser dirigente partidário para cargo nenhum. Então toda essa questão agora está de ‘stand by’, e a prioridade agora é cuidar da eleição dos nossos candidatos do PSDB e dos nossos aliados, dentro do espírito de coligação e de grupo”, disse.
Nos bastidores aponta-se o deputado Bruno Cunha Lima (PSDB) como um possível sucessor de Ruy no comando da sigla no Estado. Bruno figurou como porta voz da sigla no fechamento de alianças em vários municípios, entre eles João Pessoa e Campina Grande, e a desenvoltura teria dado credenciais ao novato na Assembleia Legislativa do Estado para alavancar e preparar o partido para 2018.
PB Agora
