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Sandra muda postura pró RC e detona governador

Desabafo: Sandra Marrocos confirma descontentamento com RC, mas mesmo excluída decide ficar no PSB

 

Assim como antecipado pelo PB Agora, a ex-vereadora Sandra Marrocos (PSB) confirmou a insatisfação com o tratamento que vem recebendo da cúpula girassol após ter sido derrotada no pleito da Capital. Em entrevista coletiva à imprensa ela apresentou uma carta onde externou suas queixas em relação a Ricardo Coutinho.

Na semana passada o marqueteiro político e colunista Alan Kardec, do portal PB Agora escreveu um artigo revelando que Marrocos já estaria em conversações com o grupo do prefeito Luciano Cartaxo (PT). Como ficou na suplência, Sandra poderá ser beneficiada com alguma articulação do chefe do executivo para retornar ao parlamento municipal, já que ficou na primeira suplência do PSB.

Na carta distribuída à imprensa pela ex-parlamentar, ela desabafa: "Algumas pessoas foram aproveitadas de forma individual, outras foram isoladas".

Um dos que pode beneficiar a parlamentar é o vereador Bira Pereira (PSB). O socialista vai disputar um mandato em 2014 na Assembleia Legislativa da Paraíba e caso vença, abrirá uma vaga de titular para Marrocos.

No dia 28 de fevereiro, a reportagem do PB Agora trouxe à tona a ‘quarentena’ a qual a socialista estava sendo vítima. Intitulada ‘Quarentena: mesmo com saída de Iraê Lucena, Sandra Marrocos é ignorada e colocada em ‘stand by’ pelo PSB’, a matéria revelou o isolamento da ex-parlamentar.
 

 

Confira trechos da carta de Sandra Marrocos:

"O ano de 2012 foi desastroso para o nosso grupo – pouco diálogo, tomada de decisões importantes passaram a ser de maneira cada vez mais centralizadora, totalizadora e excludente. Essas diferenças internas passaram a ser cada vez mais publicizadas. Companheiros e companheiras valorosas não se empenharam na nossa campanha. Quem não se lembra do "Volta, Agra?".

Neste momento externo a parte mais difícil, mas necessária desta carta. Já se passaram cinco meses desde o processo eleitoral e não fui chamada em momento algum para fazer uma pergunta básica e necessária para quem acredita que a construção deve se dar de forma coletiva: a de perguntar e discutir conosco qual seria nossa participação em espaços que iriam contribuir com o governo, levando em consideração os nossos quatro mil votos. O que aconteceu foi muito diferente do que esperávamos. Algumas pessoas foram aproveitadas de forma individual, outras foram isoladas.

Reafirmo meu compromisso com o projeto, continuarei no PSB contribuindo com críticas e sugestões, porém sigo outros caminhos entendendo que o fazer político não se encerra numa gestão de governo, muito menos nos espaços de poder".

 

Márcia Dias

PB Agora

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