O deputado estadual Sargento Neto, representante do PL da Paraíba, ergueu sua voz em solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados e classificou de ativismo judiciário o recente indiciamento de Bolsonaro e de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, sob acusações de fraude em cartões de vacinação da Covid-19, tem provocado debates fervorosos e controvérsias.
Para Sargento Neto, trata-se de uma perseguição injustificada e um exemplo claro de ativismo exacerbado por parte do judiciário. Em meio aos inúmeros desafios que o Brasil enfrenta, o deputado considera preocupante o direcionamento de esforços para perseguir indivíduos que, segundo ele, têm agido de acordo com princípios éticos e em prol do bem comum.
“Continua a perseguição. Tanta coisa pra se preocupar, tanta corrupção no país, aí você vê o indiciamento desses três homens de bem pela questão de um cartão de vacianção. É dois pesos e duas medidas nesse país. Infelizmente o que a gente tá vendo aí é uma perseguição do judiciário, principalmente do STF”
As acusações que pairam sobre Bolsonaro e seus aliados incluem crimes graves, como associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. Contudo, Sargento Neto levanta dúvidas sobre a proporcionalidade dessas acusações diante de problemas urgentes como corrupção sistêmica e questões sociais.
O indiciamento pela Polícia Federal representa apenas o início de um processo que ainda precisa ser avaliado pelo Ministério Público Federal, podendo culminar em um processo criminal. No entanto, o caso já está sob os holofotes do Supremo Tribunal Federal (STF), suscitando debates sobre a relevância desta instância para o julgamento.
A defesa de Sargento Neto também questiona a condução da investigação, apontando possíveis inconsistências e fragilidades nos argumentos apresentados pela Polícia Federal. Ele destaca a negativa veemente de Bolsonaro em relação ao conhecimento da falsificação dos cartões de vacinação, ressaltando a ausência de evidências concretas que corroboram tais acusações.
Relembre o Caso:
O caso em questão remonta a suspeitas de fraude em certificados de vacinação contra a Covid-19 emitidos para Bolsonaro e outros membros de seu círculo íntimo. A investigação indica que esses certificados teriam sido falsificados para viabilizar a entrada dessas pessoas nos Estados Unidos em 2022.
A Polícia Federal alega que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, desempenhou um papel central nessa fraude, acessando o sistema de informações do Ministério da Saúde para inserir dados falsos de vacinação. No entanto, Sargento Neto ressalta a falta de evidências contundentes que vinculem diretamente Bolsonaro a esse esquema.
Além disso, surgiram questionamentos sobre a veracidade das informações apresentadas pela Polícia Federal. Por exemplo, não há comprovação de que Bolsonaro ou sua filha estivessem presentes em Duque de Caxias, onde as vacinas teriam sido registradas, nas datas indicadas nos certificados.
Redação
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