O ex-presidente municipal do PSB em João Pessoa, Ronaldo Barbosa, avaliou durante entrevista à Rádio Correio, que o que ocorreu na sigla na Capital paraibana, com a renúncia em massa dos diretorianos, que culminou com a dissolução, foi uma reação em massa após ele próprio ter renunciado ao cargo que ocupava na legenda.
“A renúncia é um ato individual. Isso começou desde a semana passada eu fui o primeiro a pedir a renúncia e externei minha insatisfação e isso ocorreu em cadeia de forma generalizada porque as pessoas até hoje querem saber qual foi o motivo dessa discórdia toda.Não havia necessidade de se fazer esse golpe aí a revolta foi geral” disse.
Ronaldo ainda declarou que o diretório de João Pessoa era atuante e que a militância não iria engolir qualquer coisa a qualquer custo, mesmo que as decisões partissem da Nacional.
“O diretório nunca deixou de funcionar, tem uma militância forjada na luta e é uma militância que não engole as coisas assim de garganta adentro não. Foi uma reação em cadeia contra o autoritarismo que ocorreu na intervenção estadual” revelou.
Enfático, Barbosa questionou ainda onde o governador João Azevêdo (PSB) teria errado para que segundo ele, Estela, Gervásio e Ricardo Coutinho, ficassem contra o gestor.
“Eu pergunto: João Azêvedo errou aonde? Ao contrário, agora se alguém quiser governar com o CPF de João não vai conseguir nem iria nunca, porque o governador eleito pelo povo chama-se João Azevêdo” disparou.
PB Agora