Em greve por tempo indeterminado desde 06 de abril, os servidores de apoio das escolas e creches municipais, reivindicam gratificação, equipamentos de proteção individual e plano de cargos para a categoria. Para a secretária de Educação de Campina Grande Iolanda Barbosa, a greve atende apenas a interesse políticos de poucos.
Conforme informou a professora, o atendimento nas creches não foi interrompido por causa da greve dos servidores, que pedem gratificação de 10% sobre o salário. “Eles sabem que não temos como resolver legalmente, pois não há amparo no PCCR”. Para ela, o que existe é um jogo político: “jogo político que fazem (sindicalistas) para em todos os espaços de poder garantir liderados subservientes aos interesses de poucos”, a firmou Iolanda.
Os servidores pleiteiam o pagamento de gratificação no valor de 10% do salário desde 2012. Em 2014 eles passaram oito meses em greve cobrando o cumprimento dessa promessa e a greve foi suspensa no momento em que a prefeitura sinalizou que a partir de Janeiro deste ano apresentaria uma proposta à classe, porém nada foi realizado. Na assembleia, várias denuncias foram feitas à diretoria do Sintab, entre elas, a de que os trabalhadores não têm as mínimas condições de trabalho, não há material de limpeza como panos, vassouras e nem os chamados EPI (Equipamento de Proteção Individual), que são destinados a proteção contra riscos capazes de ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador, como luvas e botas.
O presidente do sindicato, Nazito Pereira, afirmou que “estou ansioso pela proposta do prefeito, para poder avaliar melhor essa questão. Comunicaremos ao pessoal sobre a reunião, diremos qual foi a proposta do prefeito, daremos nossa opinião e vamos ouvir a resposta da categoria para saber qual a avaliação sobre essa situação” finalizou Nazito.
Redação