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Secretário de Bruno começa a remontar a equipe, e destaca: “Quem for dedicado, pode ficar cem por centro tranquilo”

O secretário municipal de Planejamento (Seplan) de Campina Grande, Felix Araújo Neto, afirmou nesta segunda-feira (2), em entrevista à Rádio Campina FM, que as recentes medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Cunha Lima representam um ajuste preventivo e temporário. “Trata-se de ação preventiva para que, de fato, evitemos uma crise de graves proporções”, destacou o secretário.

Segundo Felix Neto, o corte de gastos na Prefeitura de Campina Grande, inclusive com a exoneração de prestadores e ocupantes de cargos comissionados, demonstra o zelo do prefeito Bruno Cunha Lima pela responsabilidade fiscal. O próprio Bruno fez cortes em seus salários e nos dos secretários.

Na visão do titular da Seplan, de forma preventiva o prefeito age contra uma crise que não é exclusiva do Município. Explicou, que, lamentavelmente, o governo federal passa por uma turbulência e isso afetou todo o país, acarretando, por exemplo, a drástica redução de repasses do FPM.

Apesar da preocupação da população, Felix Neto informou que, a partir desta segunda-feira, as equipes das diversas pastas municipais estão sendo remontadas e, consequentemente, haverá a volta gradativa de servidores. “l

– Quem for dedicado, pode ficar cem por centro tranquilo. Existe um enxugamento da máquina pública, o que é natural e não é medida inédita. Cada secretário vai remontando a equipe de acordo com as necessidades do serviço público”, acrescentou o secretário.

Não há crise na PMCG, mas uma ação preventiva diante do quadro nacional, numa verdadeira arrumação de ordem da casa, daí medidas como a redução de salários do prefeito e dos secretários; redução de gastos com combustíveis e muitas outras frentes para manter o equilíbrio e o respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Pela sua expectativa, esta necessidade de readaptação do Munícipio tem prazo de 90 dias. Espera-se que dentro de no máximo três meses melhore o volume de repasses para o Município. Até lá, a ordem é evitar o aumento de impostos, mas, ao mesmo tempo, manter obras e serviços públicos.

 

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