Sem Daniella ou Lucas no páreo, opções do Governo João para a disputa pela PMCG em 2024 são frágeis, alerta aliado

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“O Governo tem sim condições de ganhar a prefeitura de Campina Grande se o candidato for Romero e este estiver dentro da base, o próximo prefeito é ele; Agora, tirando Romero, as opções do governo lá, para ser sincero e franco, são frágeis”. A declaração foi dada durante entrevista nesta segunda-feira (14) pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos) ao avaliar o cenário na disputa pela sucessão municipal na Rainha da Borborema.

Segundo o parlamentar, os nomes fortes que o governo dispõe como o da senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) ou até do vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas), que seriam capazes de encarar a altura a disputa contra a reeleição do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) não tem se colocado à disposição, deixando o espaço apenas para opções frágeis.

“Daniella tem dito que não quer né. Se ela fosse candidata seria uma forte candidata, o próprio Lucas é um bom nome, mas tanto ele quanto ela dizem que não querem e as outras opções são frágeis”, pontuou.

Questionado se vem conversando com Romero para tentar demovê-lo da decisão de ficar de fora da disputa, Galdino alertou as probabilidades sobre o futuro do ex-prefeito, podendo virar novamente prefeito e se credenciar para majoritária em 2026, ou continuar deputado correndo o risco de perder a reeleição.

“A questão é pragmática, lógica política. O problema é que Romero analisa a política de maneira muito engenhosa. Ele teve 70 mil votos em Campina para federal, e se Bruno for reeleito, esses votos saem de 70 para 20 mil votos no máximo, porque ele passa a ser inimigo número 1 da gestão, e pra ele conseguir se eleger daqui a três anos novamente a federal ele precisa conseguir mais 80 mil votos no interior. Então a campanha de federal dele terá dificuldade, e eu disse isso a ele mais de uma vez. Agora se ele for prefeito de Campina Grande, ele é protagonista até para participar da majoritária em 2026. Se ele não for candidato à PMCG ele está arriscado até a não ser reeleito federal, e se ele for, além de ser prefeito, pode ser protagonista da majoritária em 2026”, argumentou.

 

PB Agora

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