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Sem via de mão dupla: Apesar de ter cunhada nomeada no Lula III, Romero assina CPMI para apurar atos do 8/1; governo era contra

Apesar de ter sido recentemente agraciado pelo Governo Federal com a indicação da sua cunhada nomeada para a GEAP, o deputado federal Romero Rodrigues encaminhou um ofício ao Congresso Nacional, onde pede a inclusão de sua assinatura no pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que visa apurar os atos de 08 de janeiro.

O barulho sobre a CPMI voltou após o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, pedir afastamento do cargo após imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrarem o general orientando bolsonaristas durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

Após o vazamento das imagens, O GSI afirmou que as condutas de agentes públicos envolvidos estão sendo apuradas e que os respectivos autores serão responsabilizados. Além de Romero, assinaram a CPMI os deputados Cabo Gilberto e Wellington Roberto.

Mudança de posição – O governo federal decidiu mudar de estratégia e passou a apoiar a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar os ataques às sedes dos três Poderes durante os atos golpistas de 8 de janeiro. A crise gerada pela divulgação de imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto, que mostravam o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, interagindo com os golpistas que invadiram a sede da Presidência, foi decisiva para a mudança no posicionamento dos governistas, anunciada nesta quarta-feira (19/04).

As imagens divulgadas pela emissora CNN Brasil aumentaram a pressão sobre Dias, que pediu demissão do cargo. O papel do GSI nos atos de 8 de janeiro vinha sendo amplamente questionado, tanto pelo governo quanto pela oposição.

O general será substituído interinamente por Ricardo Capelli, que atuava como secretário-executivo do Ministério da Justiça. Ele já havia exercido a função de interventor na área de segurança pública do Distrito Federal logo após os atos golpistas. Os parlamentares da base do governo vinham tentando adiar a criação da CPMI, temendo uma forte influência de congressistas bolsonaristas sobre as futuras investigações.

Da Redação

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