Dos 29 senadores investigados na Operação Lava Jato, apenas dois votaram contra o projeto que torna mais rígidas as punições para os crimes de abuso de autoridade. Os parlamentares alvos de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de receber dinheiro ilícito de empreiteiras e do esquema de corrupção na Petrobras, foram responsáveis por, praticamente, metade dos votos dados a favor do projeto rechaçado por juízes e procuradores. Entre os 54 senadores que apoiaram o relatório do senador Roberto Requião (PMDB-PR), 26 estão na mira da Lava Jato.
Entre eles, os líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), e do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) e o senador Ivo Cassol (PP-RO). Incluído recentemente na lista dos investigados da operação, Cassol está condenado pelo próprio Supremo a mais de quatro anos de prisão desde agosto de 2013. Mas segue em liberdade e no exercício do mandato graças a recurso ainda não julgado pelos ministros.
Ao todo, 19 senadores votaram contra o substitutivo de Requião. Desses, Gladson Cameli (PP-AC) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) respondem a inquérito da Lava Jato. Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara e sancionado pelo presidente Michel Temer. Também investigado, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), não votou por restrição regimental.
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