O governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), aparece com 20 pontos percentuais de vantagem sobre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT-RS), na primeira simulação feita pela pesquisa CNI/Ibope para as eleições presidenciais de 2010. No cenário em que Serra é substituído pelo governador mineiro Aécio Neves (PSDB), o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e Dilma aparecem tecnicamente empatados em primeiros.
De acordo com a pesquisa, Serra tem 38% das intenções de voto para presidente, enquanto Dilma registra 18%. Neste cenário, Ciro tem 12% e Heloísa Helena (PSOL-AL) tem 7%. São 13% os entrevistados que disseram votar branco ou nulo e 12% não responderam.
No cenário com Aécio, Ciro aparece com 22% e Dilma com 21%. Eles estão empatados dentro da margem de erro, que é dois de pontos percentuais. O governador mineiro aparece com 12%, enquanto Heloísa Helena registra 11%. Eles também estão tecnicamente empatados.
A pesquisa foi realizada de 29 de maio a 1 de junho com 2.002 entrevistados em 143 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Rejeição
Líder na pesquisa, o governador de São Paulo aparece bem também no aspecto da rejeição. Apenas 25% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum em Serra. A ministra Dilma aparece com uma rejeição de 34%, enquanto Ciro tem 32%. Aécio Neves registra 35% de rejeição. Heloísa Helena tem a maior rejeição, com 40%.
Serra é o candidato mais conhecido. São 76% os entrevistados que disseram conhecer o governador paulista bem ou mais ou menos. Ciro Gomes é o segundo mais conhecido, com 52%. A ministra Dilma é conhecida bem ou mais ou menos de 36% dos entrevistados, patamar semelhante ao de Heloísa Helena (35%). O governador de Minas Gerais é o menos conhecido entre os pesquisados, com apenas 29%.
Lula
A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de 80% de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. Para 68% dos entrevistados o governo Lula é ótimo e bom. São 76% os brasileiros que confiam no presidente, segundo a pesquisa.
Na avaliação do governo, os números também retornaram ao cenário pré-crise. Os 68% de ótimo e bom superam os 64% registrados em março, mas estão ainda abaixo dos 73% registrados em dezembro do ano passado. Na pesquisa atual, 24% consideram o governo regular e apenas 8% avaliam a administração como ruim ou péssimo
G1